A Polícia Civil do Paraná, por intermédio da delegacia de Imbituva, na região dos Campos Gerais, prendeu na noite de terça (28), uma mulher de 40 anos, acusada de produzir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente. Ela já havia sido presa pelo mesmo crime.
Durante a prisão, autorizada por ordem judicial, os policiais apreenderam aparelho celular da suspeita, que foi enviado à perícia.
O delegado responsável pela investigação e que comandou a operação, Thiago Andrade, relatou o conjunto de denúncias investigadas nos últimos dias.
“Os pais de uma menina de 5 anos compareceram à delegacia de Polícia Civil para registrar uma ocorrência, pois havia encontrado no celular da babá, responsável pelos cuidados de sua filha, fotos e vídeos com conteúdo que denotam a sexualização da criança tomando banho, além de fotos de suas partes íntimas”, detalhou
Durante a análise do celular da suspeita, a polícia encontrou trocas de mensagens que evidenciavam que a mulher levava o namorado, de 41 anos, a casa, onde ele abusava da criança.
Nas mensagens, a babá dizia que a criança “já entendia” o que estava acontecendo, que “era espertinha” e chamava o namorado para cometer os abusos.
Em outra conversa, o homem de 41 anos dizia que estava com saudades da criança, ao que a babá respondia que ela viria no dia seguinte.
Segundo o delegado, ao ser questionada em depoimento, a babá atribuiu toda a responsabilidade para o namorado, dizendo que ele realizava os abusos contra a criança e ela não via, mas que o namorado encostava o órgão genital na criança e também tocava na genitália da menina.
Em conversa com o delegado, segundo informações da polícia, a babá disse que o homem realizou penetração na criança. Segundo Andrade, o caso é estarrecedor: “um dos piores que já acompanhei em minha trajetória policial. A imoralidade sexual e a libertinagem que o casal tratava a criança é desprezível”, comentou.
Sobre as fotos da criança nua, a babá disse que a criança pedia para ela tirar as fotos. O celular da suspeita foi analisado por ordem judicial, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra a babá.
As investigações continuam para buscar novos crimes e outras possíveis vítimas.