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Crise de sucessão afeta cooperativas do Paraná

No coração do agronegócio brasileiro, o Paraná é referência quando o assunto é cooperativismo

Enquanto o Brasil perde propriedades rurais familiares para grandes grupos, cooperativas paranaenses investem em sucessão, tecnologia e união para manter o campo vivo — e nas mãos de quem produz.

No coração do agronegócio brasileiro, o Paraná é referência quando o assunto é cooperativismo. O estado movimentou R$ 194,73 bilhões em 2024, conforme dados do Balanço Anual do Sistema da Organização das Cooperativas do Paraná 2025, que também indica que o Estado abriga a maior cooperativa do Brasil em faturamento , a COAMO e o maior empregador do setor a LAR, segundo o governo do estadual.

Esse desempenho consolidou o Estado como bastião do modelo cooperativista.

Esse protagonismo também é reconhecido globalmente. De acordo com o estudo World Cooperative Monitor, 11 cooperativas agroindustriais paranaenses figuram entre as maiores do mundo, incluindo AGRÁRIA, CASTROLANDA, COAMO, COCAMAR, COOPAVEL, LAR, COPACOL, C.VALE, FRIMESA, FRÍSIA e INTEGRADA.

Em 2022, essas cooperativas faturaram R$ 186 bilhões — quase um terço do total brasileiro, com crescimento médio anual de 20%, segundo a Secretaria de Estado da Agricultura.

A OCEPAR projeta alcançar R$ 200 bilhões ainda em 2023, com possibilidade de dobrar esse valor em cinco anos.

 

Fonte: *Redação CN, com informações do Jornal Folha de Londrina