Na noite de quarta-feira, por volta das 21 horas no Vaticano (16 horas no Brasil), a fumaça negra saída da chaminé instalada no teto da Capela Sistina, edifício anexo a Catedral São Pedro, no Vaticano (Roma), indicou que o colégio de 133 cardeais da Igreja Católica reunidos no Conclave ainda não entraram em consenso para escolher o novo Papa.
A expectativa era grande e a multidão que se aglomera na Praça São Pedro aguardava ansiosamente um sinal dos cardeais, que surgiu após horas de muita espera, que fugiu dos padrões do conclave.
O resultado, segundo especialistas, já era esperado, pois a escolha de um novo chefe da Igreja Católica geralmente não ocorre na primeira votação, que é secreta, ainda mais que o colégio de cardeais consta com 108 novatos, cerca de um terço, todos escolhidos anteriormente por Francisco.
Praticamente a primeira votação é um cerimônia simbólica, onde os próprios cardeais se homenageiam mutuamente demonstrando amizade e é normal que os candidatos que são apresentados inicialmente recebem votos abaixo dos cerca dos 65% necessários para a escolha de um novo líder da Igreja Católica, ou pelo menos 89 indicações positivas.
As próximas votações acontecem pela manhã e tarde de quinta-feira (8), mas acredita-se que a escolha possa ocorrer na sexta-feira (9), onde finalmente a esperada fumaça branca surja da chaminé da Capela Cistina anunciando o novo Papa, que pode ser um africano ou um asiático e mesmo um norte-americano, como esperam muitos, mas a chance de ser um europeu é muito maior, conforme a vontade dos fiéis, que são contrários aos novos rumos que a igreja católica vem tomando, que vem dividindo as opiniões, inclusive, entre os cardeais.