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PF realiza ação de combate a importação ilegal de celulares e eletrônicos no PR


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Agentes federais cumpriram mandados judiciais no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e Distrito Federal

Foto: Divulgação/PF
A operação foi denominada “Corisco Turbo”

Na manhã de quarta-feira (10), agentes da Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram uma operação denominada “Corisco Turbo” em combate a importação ilegal de mercadorias no Paraná e outros cinco estados, além do Distrito Federal.
Uma operação de cumpriu vários mandados judiciais na manhã de quarta-feira, 10 de julho no Paraná
Foram 118 ordens judiciais cumpridas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
O objetivo é desmantelar uma organização criminosa responsável por importar ilegalmente grandes quantidades de mercadorias de origem estrangeira sem pagamento de tributos, como celulares e produtos eletrônicos.
Cerca de 250 policiais federais e 100 servidores da Receita Federal participaram da operação.
Eles cumprem, ao todo, 51 mandados de busca e apreensão, 25 ordens de sequestro de bens imóveis e 42 ordens de sequestro de veículos, além do bloqueio de R$ 280 milhões nas contas dos alvos da operação.
Em nota, a PF informou que os mandados foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, que também determinou medidas cautelares em desfavor dos principais investigados, como proibição de se ausentarem do país, entrega dos passaportes em 24 horas, proibição de se ausentarem do município de domicílio, comparecimento mensal ao Juízo Federal para informar suas atividades e proibição de manterem contato uns com os outros.
As investigações apontam que a organização criminosa se subdividia em núcleos responsáveis pela negociação e venda de produtos eletrônicos, transporte/armazenamento, constituição de empresas fictícias, envio de dinheiro para o exterior e receptação dos produtos para revenda em comércio, informou a PF.
Ainda de acordo com a corporação, os investigadores também encontraram indícios de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por meio de doleiros e de transferência de criptomoedas.
“Há indícios da remessa ilegal de mais de R$ 1,6 bilhão ao exterior, estimando-se que foram internalizados no país mais de 500 mil telefones celulares pela organização criminosa nos últimos cinco anos”, diz a nota da PF a imprensa.
Os suspeitos, segundo a PF, devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, descaminho, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas máximas que podem chegar a 37 anos de reclusão.

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal Bem Paraná
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