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Governo Lula decide não adotar horário de verão em 2024


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Alexandre Silveira, o ministro de Minas e Energia, havia dito anteriormente que a medida só seria adotada se fosse "estritamente necessária"

Foto: Ilustrativa
A retomada do horário de verão poderia ajudar a aliviar a pressão sobre o sistema elétrico

O governo federal anunciou, na quarta-feira (16), que o horário de verão não será retomado neste ano. A decisão foi tomada durante reunião que avaliou os impactos econômicos e energéticos da medida.
Segundo o governo, o benefício econômico da mudança de horário não justifica a sua adoção, sendo mantido o horário convencional em todo o país.
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia havia dito anteriormente que a medida só seria adotada se fosse "estritamente necessária".
“Especialistas se reuniram dez vezes nos últimos 45 dias para tratar do assunto. Chegamos à conclusão de que não há necessidade para este verão. Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento, ainda que muito modesto, de nossa condição hídrica", afirmou Silveria, apontando que ainda vai ser avaliada a possibilidade de adoção em 2025.
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) havia recomendado a volta do horário de verão. A entidade defendia que a medida era essencial para enfrentar a crise hídrica que afeta o país.
O Brasil vive a pior seca desde 1950, e a retomada do horário de verão poderia ajudar a aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, reduzindo a demanda e o consumo de energia.
Horário de verão tem o potencial de reduzir em 2% a demanda de energia durante o início da noite. Esse período é considerado o mais crítico para o sistema elétrico, pois é quando o consumo atinge picos.

 

 


Fonte: *Redação CN, com informações do Portal UOL
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