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Supostos indígenas ameaçam agricultores em terras invadidas no Oeste do Paraná

Os produtores rurais tentavam trabalhar em suas lavouras quando foram ameaçados de morte pelos invasores

Produtores rurais que tentaram trabalhar em suas terras no Oeste do Paraná, na sexta-feira (2), foram ameaçados de morte por invasores que se dizem indígenas, mas na verdade, são paraguaios. O flagrante foi registrado pelos próprios agricultores.
Foram dois episódios distintos registrados. O primeiro, em uma área invadida há poucos dias em Guaíra. Na tentativa de trabalhar na área, os invasores ameaçaram e correram atrás dos produtores, sob intensas ameaças. Uma das flechas lançadas por eles acertou e furou o pneu do trator utilizado pelo agricultor.
A segunda ocorrência foi registrada logo após o almoço, na Fazenda Brilhante, em Terra Roxa, também no Oeste do Paraná. Como na ocorrência anterior, um grupo de agricultores tentaram trabalhar em suas propriedades quando foram ameaçados por invasores, que lançaram flechas. Por pouco eles não acertaram os produtores que estavam em um veículo.
Uma das flechas foi entregue para a Polícia Civil.
Os agricultores registraram boletim de ocorrência contra os invasores.
“Estamos sendo alvo de ameaças e repressão constante”, disse um dos produtores. Ele prefere não se identificar para não sofrer mais represálias.
Segundo depoimento prestado à polícia, o funcionário da fazenda que é agricultor, estava se locomovendo na Fazenda Brilhante para decidir o local que começaria a arar a terra para que pudesse trabalhar. Em determinado momento, 17 invasores começaram a disparar flechas em direção a ele.
Por muito pouco o homem não foi atingido, conforme relato prestado à polícia.
No momento em que ele deixava o local, foi também atingido por diversas pedras lançadas pelos invasores por meio de estilingues.
Conforme declaração feita pela vítima aos policiais, os invasores começaram a se aproximar mais da sede da fazenda, construindo mais barracos.
O clima é de absoluta tensão e o risco de conflito é iminente. No momento da ameaça, o funcionário estava acompanhado pelo proprietário da Fazenda Brilhante.
O prazo concedido pela Justiça para saída pacífica das famílias expirou justamente na sexta-feira.

 

Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Jornal O Paraná