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Paraná volta ao topo da lista de mais endividados do país


FACCREI - 2025

Mesmo com queda de 0,2%, o estado chegou a liderança do ranking com 92,4% da população relatando ter algum tipo de dívida a pagar

Foto: Ilustrativa
O cartão de crédito é o principal vilão, sendo motivo do endividamento em 83,9% dos casos

O Paraná voltou a liderar o ranking dos mais endividados do país. O retorno ao topo da lista ocorre mesmo após uma queda de 0,2% entre os meses de outubro de 2023 e novembro de 2023.
Atualmente, 92,4% da população relata ter algum tipo de dívida a pagar e o cartão de crédito é o principal vilão, sendo motivo do endividamento em 83,9% dos casos.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (FECOMÉRCIO PR).
Em comparação com novembro de 2022, o índice registrou uma queda de 3,8%.
Em 2023, o indicador tem registrado queda desde agosto, e a partir da metade do ano os paranaenses haviam deixado a liderança da lista do endividamento, posição que passou a ser ocupada pelo Rio Grande do Sul.
A média nacional ficou em 76,6%.
Mesmo com muitas dívidas a vencer, os paranaenses são bons pagadores. O estado ocupa o 25º lugar na inadimplência, com apenas 16,1% de famílias com contas em atraso. E as que não terão condições de pagar seus débitos representam somente 5,8%.
O principal motivo de endividamento do paranaense é o cartão de crédito, liderando o ranking dos motivos com 83,9%. Depois dele, o financiamento de veículo (8,1%) e o financiamento imobiliário (6,1%) aparecem como principais causam de dívidas entre os paranaenses.
Esse fato tem relação com o alto índice de empregabilidade do país, o que permite a população ter uma segurança financeira maior para parcelar suas compras, levando ao endividamento no cartão de crédito.
As famílias com renda superior a dez salários mínimos são as mais endividadas, com 93,5%, permanecendo no mesmo patamar de outubro. Já entre as famílias com renda até dez salários mínimos, o índice de endividamento baixou de 92,6% em outubro para 92,2% em novembro.

 

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Banda B
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