O “Universo Paralello”, festival de música eletrônica atacado no sábado (7/10) pelo grupo extremista islâmico Hamas em Israel, nasceu no Brasil e foi criado por Juarez Swarup Petrillo, pai de Alok. Até domingo (8/10), o governo israelense contabilizava mais de 260 pessoas mortas no evento, interrompido durante o bombardeio.
Juarez Petrillo, nome conhecido no meio da música eletrônica, criou o Universo Paralello em 2000. A festa começou em Goiás, e agora acontece na praia de Pratigi, de Ituberá, na Bahia.
Do mesmo modo que acontece no Brasil e Israel, o festival já ocorreu na Índia, na França, Argentina, Espanha, Portugal, Tailândia e México. Além de Alok, Swarup também é pai de Bhaskar.
No texto divulgado no perfil da marca no Instagram, eles afirmam estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e ressaltaram que o local é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Eles ainda pontuaram que não existe uma relação direta entre a equipe deles e a festa de sábado.
“O Universo Paralello sempre licenciou sua marca para eventos fora do Brasil, onde um produtor é responsável pela organização e contratação de artistas vinculados, como aconteceu no caso do [Juarez] Swarup (pai de Alok). A marca foi licenciada e o DJ contratado pela produção israelense da Tribe of Nova”, diz um trecho.
Eles informaram ainda que receberam informação apenas “via imprensa ou publicações não oficiais” e se solidarizaram com as famílias das vítimas mortas na rave, que chegaram a 260 no domingo (8/10).
“A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”, finalizam.
Alok emitiu um comunicado em suas redes socias para trazer atualizações sobre o seu pai, que está em Israel e se apresentaria no Festival Universo Paralello. O filho relatou que Juarez está “seguro em um bunker aguardando direcionamento para retornar ao Brasil".