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Bebê recém-nascido é morto a tesouradas no Paraná


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Menino nasceu vivo, com nove meses e sofreu traumatismo craniano

Foto: Ilustrativa/CN
A mãe tentou abortar antes e planejou o crime, segundo a polícia

Uma jovem, de 19 anos, foi presa sob a suspeita de assassinar o próprio filho recém-nascido a tesouradas e esconder o corpo dele no quintal de casa, na madrugada da última terça-feira (19), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O crime aconteceu logo após o parto.

Segundo a Polícia Civil, a jovem procurou atendimento em um hospital e alegou sofrer com problemas relacionados à hemorroida. Um exame, no entanto, apontou que ela havia passado por trabalho de parto. A unidade hospitalar então acionou a polícia após a mulher afirmar, depois de ser questionada, que a criança havia nascido morta.

“Supostamente, seu filho teria nascido morto e após isso, [a mãe] teria enterrado o corpo da criança no quintal da residência. A Guarda Municipal esteve no local e acabou localizando o corpo dessa criança. Esse local foi submetido à perícia e essa criança, ao exame de necropsia”, disse o delegado Luiz Timossi.

O exame de necropsia apontou que o bebê, um menino, nasceu vivo e com nove meses. No entanto, foi morto com golpes de instrumento perfurocortante, provavelmente uma tesoura. Ele teve traumatismo craniano, de acordo com o delegado.

“As investigações apontaram que a investigada já havia planejado previamente esse crime. Inclusive, ela já havia tentado realizar um aborto, pois o pai da criança teria informado que não a registraria”, disse Timossi.

A implicada escondia a gravidez dos familiares, usando roupas largas para disfarçar o estado. Familiares afirmaram que suspeitavam da gestação, mas a mulher sempre negou e se recusava a procurar atendimento médico.

Durante depoimento, ela confessou o crime. A jovem foi autuada em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado, com motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima, uso de meio cruel e contra o próprio filho e ocultação de cadáver.

Ela foi encaminhada à cadeia pública de Ponta Grossa.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal aRede
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