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Paraná vira destino queridinho da pesca esportiva


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A modalidade ganha cada vez mais adeptos e o Paraná tem até mapa oficial com as principais regiões

Foto: Ilustrativa
Pesca esportiva movimenta a cadeia do turismo beneficiando diversos municípios paranaenses 

Varas na mão, barco na água e aquele silêncio que só a natureza oferece. A pesca esportiva ganhou força no Paraná, movimenta cidades, gera renda e atrai turistas em busca de lazer e contato com o meio ambiente. Com rios extensos, lagos, represas e um litoral riquíssimo, o estado virou rota obrigatória para pescadores amadores e apaixonados pelo esporte.

De acordo com Hélio Zanella, presidente da Federação Paranaense de Pesca Esportiva, o Paraná se destaca não apenas pelo número crescente de praticantes, mas também pela organização de torneios e eventos. “Temos apoio das prefeituras e realizamos muitos torneios. É tanta coisa acontecendo que às vezes falta fim de semana no calendário”, brinca.

Só no Lago de Itaipu, no Oeste do estado, ocorrem até nove torneios internacionais por ano.

Neste final de semana, dias 26 e 27 de abril, a cidade de Santa Helena recebe a 12ª edição do Torneio de Pesca Esportiva ao Tucunaré, com mais de 400 barcos inscritos.

A valorização do setor não acontece por acaso. O Governo do Estado lançou recentemente o Mapa Oficial do Turismo Náutico & Pesca, um material que orienta pescadores sobre as melhores regiões para a atividade, destacando marinas, portos, trilhas aquáticas e áreas propícias para a prática recreativa ou esportiva.

Entre os destinos mais procurados, destacam-se Santa Helena, Guaíra, Foz do Iguaçu, Missal, Marechal Cândido Rondon, Carlópolis, Primeiro de Maio e Porto Rico. No litoral, Paranaguá e Guaratuba oferecem excelente estrutura, além da tradicional pesca artesanal.

A Região Metropolitana de Curitiba também entra na rota com diversos pesque-pagues e áreas de lazer próximas a Mandirituba. As espécies mais comuns nos rios e lagos paranaenses são tucunaré, dourado, tilápia, corvina e piapara.

A prática da pesca esportiva é baseada no sistema “pesque e solte”, que preza pela preservação ambiental. “A ideia é se divertir e manter o equilíbrio da natureza”, explica Zanella.

O estado também conta com a primeira Reserva de Pesca Esportiva em rio, um marco importante para o segmento. Implantada em 2022, ela abrange cerca de 200 quilômetros do Rio Ivaí, entre o Salto Bananeiras e a foz no Rio Paraná, passando por 27 municípios da Bacia do Prata. A iniciativa concilia turismo, preservação ambiental e desenvolvimento regional, incentivando a prática de forma sustentável.

Além da pesca esportiva, o Paraná também tem tradição na pesca artesanal, especialmente em seu extenso litoral. Com 90 km de costa oceânica e mais de 400 km de costa interna, somando as baías de Guaraqueçaba, Antonina, Paranaguá e Guaratuba, a região é uma das mais importantes áreas de reprodução de espécies aquáticas do país. São cerca de seis mil pescadores, a maioria com atuação artesanal, utilizando técnicas tradicionais e embarcações de pequeno porte, tanto em mar aberto quanto em águas interiores.

Se a sua vibe é relaxar sem compromisso com técnicas ou torneios, o Paraná também oferece excelentes opções de pesque-pague. Os espaços são ideais para quem busca lazer em família, contato com a natureza e a possibilidade de levar o peixe para casa. Diferente da pesca esportiva, que prioriza o “pesque e solte”, os pesque-pagues unem simplicidade e diversão, mostrando que, no estado, a pesca tem espaço para todos os gostos — do esportista ao domingueiro.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal Bem Paraná
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