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Médico é afastado das funções por supostos casos de violência obstétrica


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O profissional foi acionado pelo Ministério Público do Paraná

Foto: Ilustrativa
O médico atendia no Hospital Regional do Norte Pioneiro

Em Santo Antônio da Platina (92 Km de Cornélio Procópio), um médico foi afastado de suas funções por decisão judicial liminar a partir de solicitação do Ministério Público do Paraná. O pedido de afastamento foi feito em ação civil pública ajuizada pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (GEPATRIA).

Conforme apurado pelo MPPR, o médico – que atendia no Hospital Regional do Norte Pioneiro – teria cometido, ao longo de vários anos, inúmeros casos de violência obstétrica contra dezenas de vítimas.

No ano passado, o GEPATRIA expediu recomendação administrativa orientando para que o profissional de saúde fosse dispensado, por indícios de que teria sido contratado irregularmente (sem possuir especialização exigida para a função). Divulgação de matéria jornalística a respeito suscitou então, em uma rede social, a manifestação de centenas de mulheres que teriam sido vítimas dele.

A partir disso, o Ministério Público instaurou procedimento investigatório criminal para apurar os possíveis delitos, ouvindo 24 vítimas ou testemunhas dos casos de violência obstétrica cometidos pelo investigado.

Os relatos, aponta o MPPR na ação civil pública, assemelham-se ao de um “verdadeiro filme de terror”: foram narradas diversas atitudes indevidas, incluindo casos de violência verbal e física, como amarração das pernas e procedimentos cirúrgicos realizados sem anestesia ou antes que ela fizesse efeito, que causaram abalo psicológico nas parturientes.

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Fonte: Redação CN Notícias, com informações do MPPR
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