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Pescador fisga peixe de quase 100 kg e quase perde lucro da venda


FACCREI - 2025

Gilvan Paulo do Nascimento precisou de ajuda de colegas e familiares para transportar peixe, que tinha mais de 2 metros

Foto: Reprodução/Facebook
Gilvan conseguiu vender o peixão, mas abaixo do preço que gostaria

Uma tarde de pesca comum virou um dia de recordes para Gilvan do Nascimento, de 41 anos, que fisgou um peixe de quase 100 kg e mais de 2 metros de comprimento em Canguaretama, no litoral sul do Rio Grande do Norte. Gilvan conseguiu vender o peixão, mas abaixo do preço que gostaria, já que não tinha freezer para conservá-lo.

Gilvan contou ao UOL que estava sozinho no mar quando fisgou o peixe, da espécie Camarupim, também conhecido como Pirapema. Sem conseguir tirá-lo das águas, ele teve que esperar cerca de duas horas pela ajuda de um outro pescador, usando a tática de "cansar" o animal para que ele não fugisse.

No final, Gilvan acabou vendendo a pesca por R$ 500. Ele admite que poderia ter conseguido um preço melhor, mas afirma que temeu perder totalmente o lucro, já que retirou o animal das águas no final da tarde de domingo e não tinha freezer em casa para mantê-lo conservado.

"Eu estava sozinho pescando. Botei a isca e em uns cinco minutos o peixe bateu. Comecei a trabalhar com o peixe, a cansar ele, mas eu sozinho para colocar ele para fora...era muita coisa, porque ele era muito grande. Um parceiro apareceu e me ajudou a colocar ele para fora, mas ele não estava nem se batendo mais", detalha o pescador.

Gilvan detalha que já havia se deparado com outros peixes grandes na região, mas o maior que já tinha pegado era "um pouco menor que aquele".

Além de precisar de ajuda para retirar o espécime, preso à linha de nylon, ele também contou com uma força-tarefa com membros formada por seus primos para arrastar o bicho até sua casa, a alguns metros da praia. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o grupo se esforçando para transportar o peixe.

"Eu sozinho não tinha condição de trazer esse peixe pra minha casa, os meus primos me ajudaram a trazer", conta o pescador.

O caso de Gilvan lembra o dos pescadores de um atum de R$ 140 mil, no ano passado, que ficaram sem a "bolada" porque não conseguiram conversar o peixe até a venda.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal Uol
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