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Combustíveis ficarão mais caros provocando aumento do preços dos alimentos


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Segundo PETROBAS, o aumento deverá ser causado pela defasagem de preços e do reajuste do ICM

Foto: Ilustrativa
Os reajustes devem pressionar a inflação, principalmente a de alimentos

A gasolina e o diesel ficarão mais caros nos próximos meses em razão da defasagem de preços e do reajuste do ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.
Os reajustes devem pressionar a inflação, principalmente a de alimentos, trazendo mais dor de cabeça ao governo Lula (PT), que tenta conter a subida de preços.
A presidente da PETROBRAS, Magda Chambriard, avisou Lula que o preço do diesel vai subir. O reajuste se deve à defasagem dos preços do combustível cobrados no Brasil e praticados no exterior.
Enquanto o preço do diesel está defasado entre 14% e 17%, essa diferença é de 7% para a gasolina, segundo estimativa da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis.
O diesel sofrerá dois reajustes. A gasolina e álcool, apenas um. Como a defasagem do diesel é maior, o combustível sofrerá o aumento que a presidente da PETROBRAS informou a Lula —ainda indefinido— mais o reajuste do ICMS, previsto para 1º de fevereiro.
Já a gasolina e álcool serão reajustados apenas pelo percentual do ICMS.
O imposto sofrerá aumento de R$ 0,10 por litro da gasolina e do etanol e R$ 0,06 por litro do diesel e biodiesel.
A medida —aprovada em outubro do ano passado— eleva o ICMS da gasolina para R$ 1,47 e o do diesel para R$ 1,12.
Já o percentual de aumento para abater a defasagem do diesel ainda é incerto. O novo índice vem sendo calculado pela equipe técnica da PETROBRAS, segundo disse Chambriard a Lula.
A subida nos preços de alimentos ajuda a explicar o aumento na taxa de reprovação do governo Lula, hoje em 37%. Em 2024, a inflação dos alimentos foi de 8,23%, enquanto o índice cheio do IPCA variou 4,83%.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal UOL
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