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Prefeitura do Paraná decreta calamidade financeira após R$ 86 milhões em dívidas


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O decreto tem validade de 60 dias e prevê uma série de medidas para economia dos cofres públicos

Foto: Ilustrativa
Prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba

A prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, decretou estado de calamidade financeira após a dívida pública do município chegar a R$ 86 milhões.
“Diante do cenário caótico que está acontecendo aqui em Campo Magro, foi preciso decretar o estado de calamidade financeira, por 60 dias, para termos um plano de recuperação da nossa cidade. Eu quero pedir a compreensão e paciência de todos os campomagrenses, porque tenho a certeza que juntos nós vamos reconstruir esta nossa cidade”, ressalta Bozinha (PP), prefeito de Campo Magro.
Bozinha apontou que a gestão do ex-prefeito Cláudio Casagrande (PSD) – entre 2017 e 2024, não compartilhou informações econômicas durante a transição, bem como foi registrada a depreciação de equipamentos eletrônicos e desinstalações de softwares e sistemas operacionais dos equipamentos da administração pública.
Além disso, o prefeito apontou que os servidores municipais não tinham recebido o salário de dezembro, bem como a gestão anterior deixou dívidas com o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), consórcios intermunicipais e associações.
Bozinha reforçou que mesmo com a calamidade financeira, os serviços essenciais como saúde, segurança e educação seguirão sendo prestados normalmente à população de Campo Magro.
Com as medidas que serão adotadas para reduzir a dívida a prefeitura será obrigada a reduzir a jornada extraordinária de trabalho; cortar despesas com viagens, consumo de energia elétrica, materiais de escritório e de uso diário; rever contratos com prestadores de serviços terceirizados, incluindo servidores em cargos comissionados; cancelar a participação de servidores em cursos e eventos externos, com exceções de casos justificados por interesse público; vetar a compra de novos equipamentos para as áreas de atuação ; congelar aumento salarial de servidores, com exceção de casos definidos pela Justiça e suspender pagamento de contratos de gestões anteriores que não sejam de serviços essenciais ao município.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal da RIC Mais
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