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Decisão judicial em Andirá pode redefinir composição da Câmara Municipal


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A Justiça Eleitoral analisa denúncia de fraude à cota de gênero contra o Partido AVANTE

Foto: Gazeta 369
O julgamento pode mudar o cenário político local

A Justiça Eleitoral de Andirá (52 Km de Cornélio Procópio), está prestes a decidir sobre uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pode provocar mudanças significativas na composição política da Câmara Municipal.
A ação visa uma suposta fraude à cota de gênero envolvendo o Partido AVANTE e a candidata Ágatha Yohana Pinotti da Silva. Caso a acusação seja confirmada, o resultado eleitoral poderá ser revisto, alterando a distribuição de cadeiras na Câmara.
A denúncia foi apresentada pelos candidatos adversários Ademir Quirino da Rocha (PSB), Jean Rodrigo dos Santos (PL) e Rubens Henrique Pinheiro de Souza (PP) . Segundo a acusação, a candidatura de Ágatha Yohana foi criada apenas para cumprir a exigência legal de 30% de candidaturas femininas por partido, caracterizando uma “candidatura laranja”.
Ágatha obteve apenas um voto, que segundo certidão eleitoral, não foi dela mesma, pois não compareceu às urnas.
Não foram realizadas atividades de campanha, como arrecadação de recursos ou divulgação nas redes sociais. Sua última postagem ocorreu antes do início oficial do período eleitoral.
A candidata declarou um endereço que não corresponde ao local onde reside. Um relatório judicial revelou que o imóvel é privado há mais de cinco anos para outra pessoa.
Ágatha, na verdade, reside e trabalha em Arapongas, a cerca de 100 km de Andirá.
Atualmente, o Partido AVANTE tem um vereador eleito na Câmara Municipal. Porém, se a chapa for cassada, todos os votos atribuídos ao partido serão anulados, resultando numa recontagem do quociente eleitoral.
Esse processo pode alterar a distribuição de cadeiras e reorganizar as forças políticas no legislativo local.
O julgamento da AIJE é acompanhado de perto por eleitores e lideranças políticas locais, pois a decisão poderá impactar diretamente a governabilidade e as alianças na Câmara.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal Gazeta 369
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