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São Paulo confirma primeiro caso da varíola dos macacos no Brasil


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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, trata-se de um homem de 41 anos que voltou recentemente da Espanha

Foto: Divulgação
Este é o primeiro registro oficial no país, mas há sete outros suspeitos sendo investigados

O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado na quarta-feira (8), na cidade de São Paulo. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.

Além deste caso, a prefeitura de São Paulo também monitora o estado de saúde de uma mulher de 26 anos hospitalizada com suspeita de ter contraído varíola dos macacos. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a paciente passa bem. Familiares e pessoas que residem próximo à mulher também são acompanhados pela gestão municipal.

Sobre o caso suspeito, a gestão municipal afirmou em nota publicada na terça (7) que "no momento, o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a prefeitura de São Paulo investigam um paciente para descartar qualquer hipótese da doença".

Já em nota divulgada na segunda (6), o Ministério da Saúde informou que sete casos estão em investigação. Segundo a pasta, os estados de Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, há ainda dois casos em monitoramento em Rondônia.

Segundo a pasta, os pacientes "seguem isolados e em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial".

Até o fim de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia registrado mais de 300 casos confirmados ou suspeitos da varíola do macaco em 23 países onde o vírus não é endêmico. Não houve mortes relatadas.

A organização diz que não há recomendação de uso de vacina da varíola para casos de varíola do macaco.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

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Fonte: Redação CN Notícias, com informações do G1
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