Notícias

Prefeitura de Almirante Tamandaré afasta médica que usou rede social para xingar paciente


Brasil Net

Sem citar nomes, médica criticou paciente que procurou o pronto-socorro de madrugada para tratar infecção urinária

Foto: Reprodução
A médica Mariana de Lima Alves usou as redes sociais para pedir desculpas

A prefeitura de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), afastou a médica que usou uma rede social para reclamar de pacientes.

A postagem da médica Mariana de Lima Alves xingando um paciente — não identificado no texto — viralizou nas redes sociais no último sábado (21). Na publicação, ela criticou uma pessoa que procurou o pronto-socorro por causa de uma infecção urinária.

"Tem que ser muito FILHA DE UMA **** pra vir 1 da manhã no pronto-socorro por conta de infecção urinária viu. Não tem outra expressão pra descrever", escreve a médica.

Por meio de nota, a prefeitura lamentou o ocorrido e disse que a conduta da médica Mariana de Lima Alves (25), é diferente das publicações.

"Segundo os colegas, [a médica] sempre atendeu todos os pacientes com muito respeito e simpatia, sem reclamações por parte da população. Não tínhamos conhecimento destas publicações até o momento".

A prefeitura informou que a médica é contratada por meio de uma empresa terceirizada e realizava plantões todas às terças-feiras na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Almirante Tamandaré.

Em novo texto publicado na noite de terça-feira, 24 de maio, Mariana de Lima Alves relata que as publicações foram um desabafo 'em momento de estresse e cansaço”.

No texto de desculpas, a profissional diz que atende com “máximo cuidado” todos os pacientes que procuram o pronto socorro.

Ressalta que as mensagens foram escritas e publicadas em momentos de indignação.

Atuando como médica plantonista, ela diz que é frustrante atender no pronto atendimento casos ambulatoriais que deveriam ser encaminhados para Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou mulheres em trabalho de parto que deveriam estar em maternidades.

Afastada das funções públicas, a médica segue  com o cadastro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM). A entidade de classe, que abriu sindicância para apurar infrações ao código de ética, informou que o processo deve ser concluído em até dois meses.

FACCREI - VESTIBULAR


Fonte: Redação CN Notícias, com informações do G1 Paraná e Portal Bem Paraná
CN INSTITUCIONAL