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Projeto terapêutico da UENP com animais ajuda na socialização de crianças e adultos


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Também chamado de Atividades Assistidas por Animais, esse tipo de cuidado terapêutico vem recebendo destaque na área da Saúde

Foto: SETI
A terapia é uma alternativa para tratamentos psicológicos, sem o uso de medicamentos

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) desenvolve um projeto de zooterapia com crianças, idosos e pessoas com deficiências, no município de Bandeirantes, no Norte do Estado.

Também chamado de Atividades Assistidas por Animais (AAA), esse tipo de cuidado terapêutico vem recebendo destaque na área da Saúde, principalmente como alternativa para tratamentos psicológicos, sem o uso de medicamentos.

A ação de extensão universitária beneficia, aproximadamente, 35 idosos e 60 crianças com idades entre seis e 15 anos, assistidos por instituições beneficentes, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), o Lar das Crianças, o Lar Bezerra de Menezes e o Lar de Idosos São Vicente de Paula. Antes da pandemia da Covid-19, os encontros ocorriam quinzenalmente nas sedes das entidades.

Segundo a orientadora do projeto, professora Mariza Fordellone Rosa Cruz, do Curso de Medicina Veterinária, no Campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes, essa prática terapêutica proporciona inúmeros benefícios, com efeito positivo no desenvolvimento relacional, comportamental e social dos pacientes.

Ao todo, a ação envolve cinco professores e oito alunas de diferentes períodos do Curso de Medicina Veterinária, entre bolsistas e voluntárias. A partir do retorno das atividades presenciais da UENP, previstas para o próximo mês, a expectativa é estender o projeto de zooterapia para oito escolas públicas de Ensino Fundamental de Bandeirantes, além de cinco creches, que já vinham sendo visitadas pela equipe.

Os pets selecionados para o projeto são cachorros, gatos, coelhos, hamsters, bezerros, leitões, calopsitas, jabotis e tartarugas. Todos passam por higienização e exames clínicos antes e depois das sessões terapêuticas.

Os animais são avaliadas as frequências cardíaca e respiratória e outros aspectos como hidratação e coloração de mucosas, para evitar zoonoses e prevenir doenças ortopédicas e dermatológicas nos bichos.

Durante as atividades, a equipe acadêmica também analisa o temperamento dos animais, a fim de detectar quaisquer sinais de estresse, de acordo com o comportamento de cada espécie e as condições climáticas do dia.

As pessoas interessadas no projeto podem acompanhar pelo Instagram, no perfil @zoo.terapia.uenp. A página é atualizada continuamente com informações sobre o tema, promovendo conhecimento de forma simples e didática.

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Fonte: Redação CN Notícias, com informações da Agência Estadual de Notícias
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