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“Caso Henry” reabre debate sobre maus-tratos e negligência praticada contra crianças


Brasil Net

Segundo dados, a maioria dos casos é praticado pelos próprios pais

Foto: Divulgação
O número de casos apurados de violência contra crianças em Cornélio Procópio é alarmante

O delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, afirmou na quinta-feira (8) ter certeza de que o vereador Dr. Jairinho foi o autor das agressões que mataram o menino e de que a mãe dele, Monique Medeiros, foi conivente. O casal foi preso na casa de parente de Monique em Bangu, Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (8).

De acordo com Damasceno, a investigação ainda não foi encerrada, mas já há "provas muito fortes, muito convincentes, a respeito de toda essa dinâmica e da participação de cada um deles".

A mãe e o padrasto do menino Henry Borel, morto com sinais de violência no começo de março, foram presos por homicídio duplamente qualificado, por tentar atrapalhar as investigações do caso e por ameaçar testemunhas para combinar versões.

Como revelado pela polícia, uma conversa por mensagens de WhatsApp entre a mãe da criança e a babá mostrou que Henry foi agredido pelo padrasto semanas antes de morrer. O diálogo também mostrou que Monique sabia da agressão sofrida no dia 12 de fevereiro.

 O “Caso Henry” reacendeu o debate sobre a questão da violência infantil, que na maioria das vezes é praticada pelo próprios pais.

Para se ter idéia, somente no ano passado em Cornélio Procópio, o Conselho Tutelar atendeu a 104 casos de agressões contra crianças na cidade, um número alarmante e não se refere apenas as chamadas “chineladas” e sim de violência grave, isto sem contar as denúncias de abusos sexuais.

As denúncias de casos de maus-tratos e negligência a crianças ou adolescentes podem ser feitas aos Conselhos Tutelares, às Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, podendo ser noticiadas também aos serviços de disque-denúncia, no telefone 156.

Em Cornélio Procópio, denúncias também podem ser feita no Whatsapp do Conselho Tutelar no número (43) 9 8805 8940.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações do G1 e repórter Daniani Souza
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