Notícias

Estiagem no Paraná pode perdurar até fevereiro do ano que vem


Brasil Net

A previsão do SIMEPAR é que ela se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão

Foto: Ilustrativa
Não é apenas o abastecimento de água que fica comprometido com a falta de chuvas

A estiagem que já dura um ano no Paraná, com mais intensidade na região Leste (RMC e Litoral) e no Norte Pioneiro, não deve dar trégua até a primavera. A previsão do SIMEPAR é que ela se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão, entre dezembro e fevereiro do ano que vem.

Além disso, os paranaenses também precisam torcer desde já para que o fenômeno La Ninã, que pode se formar no início do ano que vem, não se concretize. O resfriamento das águas do Oceano Pacífico pode ter como consequência um verão mais seco no Estado, justamente quando são esperadas as chuvas mais intensas, que ajudariam os mananciais a recuperarem o nível normal de vazão.

Não é apenas o abastecimento de água que fica comprometido com a falta de chuvas. A estiagem é ruim para o meio ambiente, aumenta o risco de queimadas, reduz a qualidade do ar, causando vários problemas respiratórios em um momento em que o mundo todo se preocupa com a Covid-19, e traz impactos para a economia, afetando a agricultura, a produção industrial e o fornecimento de energia.

Julho foi mês mais seco: em praticamente todo o Paraná, choveu de 80% a 100% menos do que era esperado para o período. Na estação meteorológica de Curitiba, por exemplo, o acumulado de chuvas foi de 26,4 milímetros em julho, contra 128,4 milímetros em junho, quando as precipitações ficaram próximas à média.

Em nenhuma das estações do SIMEPAR o acumulado ultrapassou 60,2 milímetros no mês passado. O menor índice foi registrado na estação de Maringá, que chegou a apenas 8,6 milímetros.

FACCREI - VESTIBULAR


Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações da Agência Estadual de Notícias
CN INSTITUCIONAL