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Procurador-geral da Justiça do Paraná pede para que governo estadual revise flexibilização do distanciamento social


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Gilberto Giacoia também pediu para que o Governo do Paraná explique com transparência os critérios técnicos que fundamentaram a liberação de cada uma das atividades

Foto: Giuliano Gomes/PRPress
Shoppings foram reabertos no Paraná

O procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia, enviou um ofício ao governador Ratinho Junior (PSD) no fim da noite de segunda-feira (8) pedindo para que o governo estadual revise a flexibilização do distanciamento social.

Gilberto Giacoia também pediu para que o Governo do Paraná explique com transparência os critérios técnicos que fundamentaram a liberação de cada uma das atividades para que essa flexibilização não traga efeitos graves e irreversíveis à saúde das pessoas que vivem no estado.

Outro pedido do procurador-geral foi para que as ações de ampliação do afastamento social sejam retomadas e acrescidas, assim como campanhas de orientação e de esclarecimento para o público.

O procurador-geral ainda disse que espera uma manifestação por parte do governo estadual.

Também na segunda-feira, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) emitiu uma recomendação administrativa à Secretaria de Estado da Saúde (SESA), solicitando que duas resoluções e uma nota orientativa que permitiram retorno de alguns setores da economia sejam revistas ou suspensas.

De acordo com o MP-PR, a recomendação solicita providências para melhorar o combate à pandemia do novo coronavírus.

O Paraná tem mais de 7 mil casos e 243 mortes provocadas pela Covid-19, conforme o último boletim da SESA, que foi divulgado na segunda-feira.

A recomendação foi assinada por quatro promotores de Justiça responsáveis pela área de Proteção à Saúde Pública das macrorregiões Leste, Norte, Oeste e Noroeste. Os três documentos permitiram o retorno de atividades de shoppings, centros comerciais e galerias, academias, clubes recreativos e atividades religiosas.

Os promotores afirmaram na recomendação que esses serviços são "incapazes de serem considerados essenciais".

A atual realidade sanitária indica crescimento no número de casos da Covid-19 no estado, segundo os promotores.

A Secretaria de Estado da Saúde disse que está analisando o pedido do Ministério Público do Paraná.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações do G1 Paraná
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