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Polícia Ambiental destrói oito acampamentos de caça ilegal no Parque Nacional do Iguaçu


Brasil Net

Nove pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com a caça ilegal, em Foz do Iguaçu e região

Foto: Cataratas do Iguaçu S. A. / Divulgação
Segundo a polícia, fiscalização ocorreu entre janeiro e maio de 2020

A Polícia Ambiental destruiu oito acampamentos de caça ilegal no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu e região, no oeste do Paraná. As fiscalizações ocorreram entre janeiro e maio de 2020.

Segundo a polícia, nove pessoas foram presas suspeitas de estarem envolvidas com a caça ilegal, no parque, nesse mesmo período.

O Parque Nacional do Iguaçu conta com 185 mil hectares do lado brasileiro e  por isso, a polícia explica que a fiscalização é desafiadora. Uma das maiores dificuldades, por exemplo, é de que caçadores costumam ser avisados sobre a presença da polícia nos locais de caça.

O balanço dos primeiros cinco meses de 2020 aponta ainda a apreensão de seis armas de fogo, mais de 6 mil metros de redes e 185 varas de pesca na área de preservação do parque.

De acordo com a Polícia Ambiental, também foram destruídas 65 armadilhas dentro da unidade de conservação, que foram montadas por caçadores.

Recentemente,   uma nova onça-pintada foi flagrada pela equipe do Onças do Iguaçu, no parque. O projeto faz o monitoramento da espécie ameaçada de extinção, dentro Parque Nacional do Iguaçu, com 60 armadilhas fotográficas.

Segundo a coordenadora, Yara Barros, a equipe criou uma votação no Instagram do projeto Onças do Iguaçu para escolher o nome da nova onça-pintada. Os internautas decidiram na tarde de sábado (6) por Boyrá, um nome indígena, que significa "objeto precioso".

As câmeras registraram a onça-pintada durante o mês de maio e, segundo Yara, Boyrá ainda não tinha sido registrada pelos pesquisadores do parque, nos lados brasileiro e argentino. Pelo tamanho dela, é possível dizer que é um animal adulto, mas sem precisar a idade.

A coordenadora explica que a identificação de novas onças-pintadas é feita por especialistas, por meio de análise das pintas no corpo do animal.

Segundo a equipe do projeto, no mesmo local onde a Boyrá foi registrada, também transita uma onça-pintada macho, o Tarobá. A expectativa é de que eles formem um casal.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações do G1 PARANÁ / Oeste e Sudoeste
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