A Polícia Civil de Cornélio Procópio prendeu preventivamente dois homens acusados de cometerem estupro contra as próprias filhas entre a terça e quarta-feira no municópio..
Na primeira prisão, ocorrida na tarde de terça-feira (13), um indivíduo de 33 anos vinha abusando da filha há pelo menos seis anos. Fato que chamou a atenção das funcionárias de uma escola, que comunicou o caso às autoridades depois de ouvirem relatos da menina.
Conforme a delegada Thais Orlandini, da 11º SDP, o crime acontecia desde 2019. O implicado é acusado pelo crime de estupro de vulnerável e sua prisão foi decretada pela Vara Criminal de Cornélio Procópio.
“Tomamos ciência do caso após a vítima relatar o ocorrido na escola, situação que a própria instituição acionou a PCPR. As investigações apontaram que o indivíduo a submetia tanto a atos libidinosos, quanto a relações sexuais diariamente”, explica.
Diante dos fatos, a PCPR solicitou pela prisão preventiva do homem, a qual foi cumprida com êxito. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.
A ação faz parte da Operação Caminhos Seguros, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A ação se estende ao longo de todo o mês de maio e tem os objetivos de combater a violência praticada contra crianças e adolescentes, bem como de buscar a efetiva proteção desse grupo vulnerável e virtude disso, na manhã de quarta-feira (14), um segundo elemento foi preso.
Ele á acusado de estuprar a filha de 14 anos. A própria vítima foi quem procurou a PC para registrar o fato e o caso vinha sendo investigado.
Cabe salientar, que exposição de nomes ou qualquer menção que se refere aos envolvidos é violação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que segue em segredo de Justiça, portanto é crime.
Ainda é importante lembrar que muitos cobram da imprensa a divulgação de imagens de suspeitos, mas sem o devido processo legal e sem o consentimento livre, informado e inequívoco para determinada finalidade, além de violar a Lei Geral dos Dados Pessoais, também pode causar danos à honra e à dignidade da pessoa humana, ensejando, ainda, eventual responsabilização civil e penal.
Não somos nós que redigimos as leis, mas como cidadãos e profissionais, é nosso dever respeitá-las e fazê-las cumprir.