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Irã ataca Israel com cerca de 200 mísseis


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A ação foi menor do que a de abril, mas levou pânico e matou ao menos uma pessoa na Cisjordânia

Foto: Amir Cohen / Reuters
Israel promete vingança

O Irã atacou Israel pela segunda vez em sua história na terça-feira (1º) com duas salvas de mísseis contra o Estado judeu, que prometeu uma dura retaliação devido à ação.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que ação é "apenas parte de nossa capacidade", instando Israel a "não entrar em confronto com o Irã", sugerindo assim que o ataque foi apenas uma resposta à pressão doméstica devido à brutal operação de Tel Aviv contra o principal peão de Teerã na região, o Hezbollah libanês.
Já Israel prometeu uma resposta.
"O Irã não aprendeu a lição. Quem ataca o Estado de Israel paga um preço alto", disse em nota o premiê Binyamin Netanyahu.
"Este ataque terá consequências. Temos planos e agiremos no tempo e no lugar que escolhermos", reforçou o porta-voz militar Daniel Hagari.
Foram empregados de 180 a 200 mísseis —pela velocidade nos céus alguns modelos de cruzeiro, mais lentos. A grande maioria foi abatida, mas houve bastante tensão nas principais cidades do país.
Novamente, a defesa israelense funcionou, com apoio externo —mísseis foram derrubados sobre a Jordânia e por destróieres americanos no mar Vermelho.
As sirenes locais soaram por volta das 19h40 (13h40 em Brasília), junto com alertas de aplicativos de celular. No céu, os mísseis que se dirigiam a oeste, para Tel Aviv, eram perseguidos pelos rápidos interceptadores do sistema Domo de Ferro. Houve ao menos 15 grandes explosões, e foi possível ver mais de 40 projéteis no céu, voando como num enxame.
Passados nove minutos, as sirenes cessaram, só para serem reativadas às 20h26. Logo depois, a vida retomou o ritmo, mas com cautela: o usualmente agitado centro de Jerusalém calou-se após a ação dupla.
Há motivos extras para isso: em Jaffa, ao lado de Tel Aviv, sete pessoas morreram e nove ficaram feridas pouco antes da ação iraniana em um ataque promovido por dois homens identificados como palestinos da Cisjordânia ocupada.

 


Fonte: *Redação CN, com informações da Folha de São Paulo
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