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Cadela morre durante transporte do Maranhão a São Paulo


Brasil Net

Os cuidadores de Gaya, de 5 anos, optaram pelo serviço terrestre devido ao receio quanto transporte aéreo

Foto: Arquivo pessoal
O corpo de Gaya foi entregue a família em uma caixa de isopor

Uma cadela de 5 anos de idade chamada Gaya morreu durante o transporte terrestre de São Luís do Maranhão a São Paulo, no último dia 28 de junho. A família dos tutores informou que a empresa contratada para o serviço enviou o corpo do animal dentro de uma caixa de isopor.
De acordo com Jakeline Jovita, a tutora de Gaya, a opção pelo transporte terrestre foi feita por receio de que a cadela pudesse morrer durante o transporte aéreo, como aconteceu recentemente com o cão Joca.
Gaya iria percorrer 11 estados e mais o Distrito Federal, viajando sedada, segundo a família.
O óbito foi constatado na cidade de Marabá, no Pará. De lá, a empresa despachou o corpo da cadela em um carro de aplicativo.
O corpo estava embalado em um saco plástico e dentro de uma caixa de isopor com gelo.
Segundo Jakeline a MooviPet, empresa escolhida para fazer o translado, havia demorado para enviar o link de rastreamento do veículo, o que dificultou que a família tivesse notícias da cadela.
Quando a van chegou ao Pará, no dia 27 de junho, os tutores perceberam que o veículo estava parado por várias horas e logo tentaram entrar em contato com a empresa responsável para saber o que havia acontecido. Porém, a família disse que, mesmo depois de várias tentativas de contato, a empresa não dava um retorno.
Na manhã do dia seguinte, a empresa retornou os contatos de Jakeline, alegando que houve um problema mecânico com a van e que a viagem precisaria atrasar para reparar os danos.
Nas mensagens, a MooviPet ainda afirmou que estava tudo bem com os animais e que não era necessário que os tutores se preocupassem.
Ainda abalada pela morte de Gaya, Jakeline contou que a perda de sua cadela foi uma perda para a família também. Quando recebeu a notícia do falecimento do animal, ela e as três filhas entraram em desespero.
Em nota, a MooviPet, empresa responsável pelo transporte do animal, alegou que enviou o corpo por aplicativo para que a van que transportava outros animais pudesse seguir viagem.
Ainda segundo a companhia, os animais viajaram com acesso a água, alimentos e temperatura controlada.
A família alega negligência e a Polícia Civil do Maranhão instaurou um inquérito para apurar o caso.

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Band Notícias/G1
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