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Lula coleciona gafes que repercutem mal e são consideradas ofensivas


Brasil Net

O presidente expressa falas que mencionam gordofobia, escravidão e capacitismo, entre outras

Foto: Ilustrativa
Lula e as constantes gafes em seus discursos

O presidente Lula (PT) coleciona gafes em discursos que repercutiram mal e foram considerados ofensivos durante seu terceiro mandato. Na semana passada ele voltou a receber críticas ao pedir que uma beneficiária do Bolsa Família "pare de ter filhos".
Recentemente o presidente disse ainda que cultura "não é para ensinar putaria". A declaração foi dada durante uma cerimônia em Brasília para homenagear o Dia do Cinema Brasileiro. No evento, o governo federal anunciou o repasse de R$ 1,6 bilhão para o setor audiovisual.
“Eu sou da turma que acredita que artista, cinema e novela não são para ensinar putaria. É para ensinar cultura, contar história, contar narrativas e não para dizer que nós queremos coisas erradas para as crianças. Nós só queremos fazer aquilo que se chama arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se. Nós queremos multa cultura, muita arte e muita disposição das pessoas participarem”, disse o presidente em seu discurso para os presentes no evento.
Lula também afirmou que mulheres são maioria dos que compram "bugigangas" em sites internacionais. O presidente fez a afirmação em maio, em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, ao falar sobre a taxação de compras internacionais acima de US$ 50.
“Quem é que compra essas coisas? São mulheres, a maioria, jovens. E tem muita bugiganga. Eu nem sei se essas bugigangas competem com as coisas brasileiras, mas nós temos dois tipos de gente que não paga imposto: as pessoas que viajam, que têm isenção de US$ 500 nesses shoppings, gente que é de classe média e tem aquelas 24 milhões de pessoas que podem viajar mais de uma vez por mês ao exterior. Como você vai proibir os pobres, meninas e moças que querem comprar uma bugiganga? Mulher gosta de cabelo, esses negócios. Quando discuti com o [vice-presidente Geraldo] Alckmin, eu disse: "sua mulher compra, minha mulher compra, a filha do [presidente da Câmara, Arthur] Lira compra, a filha de todo mundo compra", falou ele.
Máquinas de lavar são "importantes" para mulheres, disse Lula.
O presidente disse isso em anúncio de medidas para o Rio Grande do Sul, em abril deste ano, após o estado ser atingido por chuvas.
“Muita gente acha que uma televisão é uma pequena coisa, que não tem muita importância. Mas, para uma pessoa mais humilde, a televisão é um patrimônio. O fogão é um baita de um patrimônio. A geladeira, então, nem se fala. E uma máquina de lavar roupa é uma coisa muito importante para as mulheres que estão sobrevivendo a um verdadeiro sofrimento e martírio com essa chuva”, afirmou.
Lula também disse que, com emprego, meninas podem comprar batom e roupas íntimas sem pedir aos pais. A declaração foi durante evento em Brasília que marcou a abertura de 100 institutos federais de educação.
O presidente defendia mais independência de mulheres.
Todas essas falas são consideradas expressões gordofóbicas ou que remete a escravidão e ao capacitismo, que não vem sendo bem recebidas pelos meios de comunicação que o apoiam ou não, além de seus adversários políticos, que usam tais discursos que manifestam o racismo estrutural por parte do presidente como um pensamento ligado a descriminalização dos seres humanos baseado nas diferenças econômicas, sociais, culturas e corporais que possuem.

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal UOL
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