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Após ordem de prisão, sindicato dos professores encerraram greve no Paraná


Brasil Net

A greve foi instaurada para tentar impedir um projeto do governo sobre a terceirização do ensino no Estado

Foto: Divulgação
O movimento promete que ainda vai tentar barrar o projeto

Em assembleia realizada no início da noite de quarta-feira (5), os professores estaduais do Paraná decidiram encerrar a greve iniciada na última segunda-feira, convocada para tentar barrar a aprovação do projeto que autorizava a terceirização dos serviços administrativos em 204 escolas.
Segundo a presidente da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, que teve pedido de prisão decretado por desobedecer uma ordem judicial para encerrar a greve, a partir de agora o movimento sindical vai se organizar para tentar barrar a adesão das escolas ao programa por meio do convencimento da comunidade escolar.
O texto aprovado na ALEP prevê consultas nas 204 instituições de ensino selecionadas.
“Isso vai ter continuidade, seja pelos passos da via jurídica, seja no debate com a categoria e com comunidade escolar daqui até outubro, quando a Secretaria da Educação vai anunciar a data da consulta”, disse a presidente da APP-Sindicato.
“A pressão já começou, tivemos o disparo de mensagens da Secretaria, por WhatsApp, para os números dos pais de alunos que estão cadastrados nas escolas. Do mesmo modo como o governo está agindo agora, vai ter pressão para aprovar isso”, completou a sindicalista.
De acordo com Mazeto, todas as escolas do estado aderiram à paralisação na segunda-feira, de maneira parcial ou total. O governo nega.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, 87% das escolas funcionaram normalmente na segunda-feira, índice que teria subido para 97% nos dias seguintes.
O Tribunal de Justiça do Paraná e o Ministério Público do Trabalho marcaram audiências de conciliação entre o sindicato e o governo, que serão realizadas quinta-feira (6) e na próxima segunda-feira (9), respectivamente.

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Folha de Londrina
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