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Morre acusado de cortar corda de trabalhador pendurado em prédio


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Raul Ferreira Pelegrin estava detido desde o dia 14 de março, data em que foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio

Foto: Reprodução
As causas da morte não foram divulgadas até o momento

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O morador de um prédio em Curitiba, denunciado à Justiça por cortar a corda de um trabalhador que fazia manutenção no edifício localizado no bairro Batel, foi encontrado morto na clínica onde estava internado.
Raul Ferreira Pelegrin estava detido desde o dia 14 de março, data em que foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio.
As causas da morte não foram divulgadas até o momento.
A Polícia Penal, que informou que Pelegrin foi internado no Hospital Angelina Caron, na última quinta-feira, apresentando dificuldades respiratórias.
A defesa técnica de Raul Pelegrini informou que a morte de seu cliente poderia ser evitada.
Os advogados alegam que desde a sua prisão, em 14 de março de 2024, que Raul enfrentava problemas de dependência química, doença que o acometia já há alguns anos, tendo inclusive já sido internado compulsoriamente.
Os advogados disseram que solicitaram a sua liberdade provisória no intuito de possibilitar sua internação em uma clínica particular para tratamento especializado, porém apesar de vários pedidos, as ações foram negadas.
Enquanto esses desdobramentos legais aconteciam, foi informado pela defesa, no pedido de Liberdade Provisória perante o Juízo da Vara do Tribunal do Júri, que Raul estava em risco iminente de morte e precisava ser transferido urgentemente para uma clínica particular.
Segundo os advogados, o Ministério Público, mesmo diante da gravidade dos fatos, manifestou-se contrário aos pedidos, em uma demonstração clara de insensibilidade, alegando que, “pode-se afirmar com segurança que seus advogados não possuem o conhecimento técnico oriundo da Medicina para saber que o atendimento necessário é a internação em clínica psiquiátrica”.
Em nota, os defensores afirmam que os fatos falam por si: “Uma pessoa que era acusada de um crime tentado, teve na falta de sensibilidade a sua sentença de morte”, diz a nota.
A respeito do caso, o Ministério Público do Paraná, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos contra a Vida informou que, tão logo foi comunicado da gravidade do estado de saúde do réu, analisou, com celeridade, o pedido feito pela defesa nos autos do processo.
O Ministério Público ainda afirma que apresentou requerimento para que o réu fosse imediatamente encaminhado para tratamento médico no Complexo Médico-Penal e, se necessário, fosse transferido para atendimento em Hospital de Emergência, mediante escolta policial e que se pautou pela legislação aplicável e pela necessidade de se providenciar atendimento médico imediato a ele.

 

 

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Banda B
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