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Ministro de “Lula” defende invasões do MST


Brasil Net

Segundo Paulo Teixeira, da pasta do Desenvolvimento Agrário, as invasões são um ‘Instrumento legítimo de pressão’

Foto: Ilustrativa
A declaração feita ao jornal O Globo causou reação

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em declaração ao jornal O Globo, disse que enxerga as invasões de propriedades privadas empreendidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como instrumento “legítimo de pressão”. A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo.
Na ocasião, o ministro de Lula respondeu a uma pergunta sobre a relação do governo com o MST.
“– Boa. E eu acho que é papel do movimento social fazer pressão, reivindicar. Essas reivindicações nos ajudam a lembrar dos temas mais importantes. Os momentos mais tensos na relação com o MST foram os meses de março e abril [quando ocorreram o maior número de ocupações]. Mas, de lá para cá, foram momentos em que não houve um transbordamento. Eles fizeram uma pressão legítima e tiveram uma resposta do governo”, afirmou.
A declaração do ministro provocou indignação do grupo de oposição ao governo e o presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse ter entrado com uma representação contra Paulo Teixeira, “por incitação e apologia ao crime”.
“Um ministro de Estado, responsável pela implementação da política pública da reforma agrária, não pode incentivar o cometimento de atos criminosos”, declarou Lupion no X (antigo Twitter) na 2ª feira (13.nov.2023).
Em seu perfil na rede social, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) exibiu uma imagem de jornal com a referida entrevista e afirmou que o “número de invasões do MST somente nestes dez primeiros meses de Lula, já ultrapassa o somatório dos últimos quatro anos da gestão Bolsonaro”. E disse mais:
“ Nunca esquecendo de mencionar que em nosso governo batemos o recorde histórico de títulos de terra entregues, sendo mais de 420 mil. Mais que o somatório de todos os governos anteriores desde o início dos anos 2000.”

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações dos portais Pleno News e Poder 360º
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