A equipe de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conta com pelo menos 67 pessoas que são ou já foram investigadas pelas polícias, pelos órgãos de controle ou pelo Ministério Público.
Parte delas esteve envolvida em escândalos apurados pela Lava Jato, caso de Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, que chegou a ser preso em 2016.
Entre a lista de políticos que são alvo da Justiça tem Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação, da Casa Civil e da Ciência, Tecnologia e Inovação, que já respondeu a inquérito por tráfico de influência e obstrução de Justiça.
Outra figura é a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que responde a inquérito por corrupção em contrato do antigo Ministério do Planejamento.
Advogado de Lula, Cristiano Zanin também foi investigado na Lava Jato do Rio de Janeiro, em 2020, por suposta participação em desvios no Sistema S.
A lista ainda tem no Conselho Político, Antônio Brito, deputado federal citado na Lava Jato por supostamente ter recebido recursos da Odebrecht na eleição de 2010, Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco, condenada por improbidade administrativa pela contratação para gerenciar a iluminação pública da cidade, os senadores Renan Calheiros, Jader Barbalho, Carlos Fávaro e Kátia Abreu, investigados em diversos inquéritos.
Também têm problemas com a Justiça o deputado federal Neri Geller, condenado por abuso de poder econômico nas eleições de 2018, Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa e membro do Consórcio Nordeste, Geraldo Magela, ex-deputado federal, distrital e ex-secretário de Habitação do DF, Guilherme Boulos, deputado federal eleito por São Paulo, Márcio França, ex-governador de São Paulo, Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói (RJ), Celso Pansera, ex-deputado federal e ex-ministro André Janones, deputado federal, Manuela d'Ávila, ex-deputada federal e estadual, Paulo Bernardo, ex-ministro, Jorge Bittar, ex-deputado federal João Grandão, ex-deputado federal e estadual, Miguel Rosseto, ex-ministro, Helder Barbalho, governador do Pará e ex-ministro, Randolfe Rodrigues, senador, Simone Tebet, senadora, Maria do Rosário, deputada federal, Emídio de Souza, deputado estadual, Henrique Paim, ex-ministro, Edinho Silva, prefeito de Araraquara, Nádia Campeão, ex-vice-prefeita de São Paulo, Preta Ferreira, membro do Movimento sem Teto do Centro, Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, Luciano Coutinho, André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do RJ, Paulo Okamotto, ex-presidente do SEBRAE, Alexandre Silveira, senador, Miriam Belchior, ex-ministra e ex-presidente da Caixa, Paulo Pimenta, deputado federal, Cristiano Zanin, advogado, Omar Aziz, senador e ex-governador do Amazonas, Carlos Minc, ex-ministro, Izabella Teixeira, ex-ministra, Jorge Viana, ex-governador do Acre e ex-senador, Anderson Adauto, ex-ministro:, Giles Azevedo, ex-secretário-executivo do Gabinete Pessoal da presidente Dilma Rousseff, Altemir Gregolin, ex-ministro, Enio Verri, deputado federal, Marcio Augusto Freitas de Meira, ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Sônia Guajajara, deputada federal eleita, José Pimentel, ex-senador e ex-ministro, Aloysio Nunes Ferreira, ex-senador e ex-ministro, Cristovam Buarque, ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro, Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais do PT, Alexandre Padilha, deputado federal e ex-ministro, Arthur Chioro, ex-ministro, Humberto Costa, senador e ex-ministro, José Gomes Temporão, ex-ministro, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Eugênio Aragão, subprocurador-geral da República aposentado e ex-ministro, Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional e ex-subsecretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Paulo Câmara, governador de Pernambuco, Arialdo Pinho, ex-secretário da Casa Civil do Ceará, Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, ex-presidente do SEBRAE e ex-ministro, Veneziano Vital do Rego, senador, Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra e Orsine Oliveira Júnior, ex-secretário de Turismo do Amazonas, com crimes que vão desde improbabilidade administrativa, peculato, caixa dois, corrupção ativa, desvio de verbas, propina até agressão contra mulher.