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Em meio à confusão, deputados do Paraná aprovam pacotaço do Governo Estadual

Ao todo, são 16 projetos de lei enviados pela gestão estadual e mais um encaminhado que trata do salário do primeiro escalão do governo estadual

Os deputados estaduais aprovaram, em primeira discussão, o projeto de lei que cria nove novas secretarias no Paraná e mais de 450 cargos em comissão, na quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa (ALEP). O governo pretende aumentar a composição no primeiro escalão de 15 para 24 pastas.

O texto faz parte do pacotaço de medidas administrativas encaminhado pelo governador Ratinho Junior (PSD) e foi apreciado sob intensas manifestações de quem acompanhava a sessão nas galerias do plenário.

Conforme o governo do estado, o impacto financeiro das novas secretarias será de R$ 95 milhões por ano. Além deste projeto, os deputados aprovaram também a proposta que autoriza do governo estadual a vender parte da Copel e o texto que aumenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em plenário, o projeto que amplia a estrutura do governo, recebeu seis emendas e por isso, deverá passar por uma nova avaliação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para, após, ser votado em segundo e terceiro turnos. A previsão é que isso ocorra na terça-feira (29).

As emendas ao texto foram propostas por deputados de situação e oposição. Elas tentam, entre outros pontos, impedir a extinção, como órgãos especiais, do Colégio Estadual do Paraná (CEP) e Biblioteca Pública do Paraná (BPP), que passariam a operar sem dotação orçamentária próprias.

Ao todo, são 16 projetos de lei enviados pela gestão estadual e mais um encaminhado pela Mesa Executiva da Assembleia que trata do salário do primeiro escalão do governo estadual.

Durante a sessão, o deputado Requião Filho (PT) precisou ser contido pelos colegas quando era votado o projeto de lei que autorizou o governo estadual a vender parte da Companhia Paranaense de Energia (COPEL).

Em um discurso inflamado em que criticou o posicionamento dos deputados estaduais favoráveis do projeto, o parlamentar insinuou que alguns dos pares seriam cachorros.

Após a manifestação, Requião Filho se dirigiu ao líder do governo na ALEP, deputado Marcel Micheletto (PL). Neste momento, deputados interrompem a trajetória de Requião.

Por meio de nota, o deputado Requião Filho falou que reagiu após o líder do governo proferir ofensas pessoais ao parlamentar e ao pai dele, o ex-governador Requião.

Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do G1 Paraná