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A interrupção do fluxo das rodovias acontece no Mato Grosso, Pará e Rondônia. Em outros nove locais, o trânsito está parcialmente prejudicado


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Na mochila do indivíduo foram encontrados dois cheques, caixas de cigarro, um canivete, canetas marca texto e etiqueta de marcar preço

Foto: © Reuters/Rodolfo Buhrer/Direitos reservados
PRF informou já ter desfeito 1.173 bloqueios

Há bloqueios em 18 pontos de estradas federais, segundo balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no sábado (19), caminhoneiros fizeram protestos e bloquearam totalmente 17 rodovias na noite de sexta-feira, 18, nos estados de Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Paraná.

As manifestações ocorreram nas cidades de Sorriso (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Porto Velho (RO), Ouro Preto do Oeste (RO), Itapoã do Oeste (RO), Ariquemes (RO), Jaru (RO), Ji-Paraná (RO), Presidente Médici (RO), Cacoal (RO), Sapezal (MT), Uberaba (MG), Novo Progresso (PA), Itaituba (PA) e União da Vitória (PR).

Além disso, também foram registrados pela PRF 12 bloqueios parciais ao redor do Brasil.

Ao todo, já foram desfeitas 1.173 manifestações desde o final da disputa eleitoral no dia 30 de outubro.

Também na sexta, duas pistas da Rodovia Castelo Branco foram bloqueadas por manifestantes que protestam contra a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República.

Os atos começaram por volta das 19h45 e as vias só foram liberadas por volta das 23h50.

Além da anulação da eleição presidencial, os participantes do protesto reivindicam o afastamento de todos os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a convocação de novas eleições e o cancelamento das multas que o Supremo Tribunal Federal (STF) aplicou sobre motoristas que bloquearam as vias.

Os protestos nas estradas foram iniciados após o resultado das eleições, no último dia 30 de outubro, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para mais um mandato à frente da Presidência da República a partir do ano que vem.

No dia 31 e outubro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que as rodovias fossem desbloqueadas.

Para o ministro, as manifestações “desvirtuam o direito constitucional de reunião”.

“O quadro fático revela com nitidez um cenário em que o abuso e desvirtuamento ilícito e criminoso no exercício do direito constitucional de reunião vem acarretando efeito desproporcional e intolerável sobre todo o restante da sociedade”, enfatizou em sua decisão.

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Jovem Pan/Agência Brasil
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