A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina divulgou, na terça-feira (30), novo boletim epidemiológico sobre a varíola dos macacos – Monkeypox. Em relação ao boletim da semana passada, aumentaram 12 casos notificados da doença, subindo de 33 para 45. Do total de notificações, houve três confirmações a mais do que a semana anterior, totalizando seis casos confirmados da doença no município.
Outros 17 casos são suspeitos, os quais estão sendo analisados em laboratório, 18 foram descartados, um teve resultado inconclusivo, um paciente não coletou o exame e dois são indeterminados, pois tiveram carga viral insuficiente, podendo ter os exames repetidos.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fernanda Fabrin, dos seis pacientes que tiveram a confirmação da doença quatro estão em isolamento domiciliar e permanecerão em casa até que todas as lesões na pele, características da Monkeypox, desapareçam e dois já encerraram isolamento.
“Os pacientes suspeitos também estão isolados em casa e só sairão do isolamento após o resultado do exame, se a doença não for detectável”, informou.
Na segunda-feira (29), o Rio de Janeiro registrou a primeira morte por varíola do macaco no estado. O caso ocorreu em Campos dos Goytacazes, município localizado no norte fluminense. É a segnda morte pela doença no país. A primeira foi em Minas Gerais.
A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos contaminados por pessoas já infectadas.
A infecção causa erupções na pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele. Além das erupções na pele, os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).