Notícias

Ex-escrivã de cartório é presa por se apropriar de dinheiro público junto com mãe e ex-marido no Paraná


FACCREI - 2025

Eles vão cumpro pena de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de associação criminosa e peculato

Foto: Divulgação
Os três foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná

Em Alto Piquiri, no Noroeste do estado, uma ex-escrivã de um Cartório da Comarca, seu ex marido e a mãe foram presos, por ordem da Justiça, para que iniciem o cumprimento de pena de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de associação criminosa e peculato.

Os três foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná e sentenciados a penas que, somadas, chegam a 102 anos de prisão. O processo transitou em julgado, inclusive perante o Supremo Tribunal Federal.

Conforme apurado pelo MPPR, por meio da Promotoria de Justiça, a então servidora juramentada do Cartório da Vara Cível, da Família, da Infância e Juventude, Distribuidor e Anexos de Alto Piquiri, junto as familiares se aliaram para a prática de crimes, por meio de apropriação de valores que estavam sob custódia do Poder Judiciário em uma instituição bancária.

Para tanto, a escrivã emitia alvarás judiciais em nome do então marido e da mãe, que depois sacavam os depósitos em Juízo.

Nos autos, a Promotoria aponta que os denunciados mantinham um estilo de vida luxuoso, custeado pelas transferências indevidas – estima-se o desvio, à época, de mais de R$ 500.000,00, em prejuízo de diversas partes.

Os mandados de prisão foram cumpridos na quarta-feira, 24 de agosto.

A pena final foi fixada pelo Tribunal de Justiça do Paraná após recurso do Ministério Público, sendo depois confirmada junto ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, em recursos da defesa.

A ex-escrivã deve cumprir 33 anos e 8 meses de prisão. Os familiares de 34 anos e 4 meses cada um. A

Além da prisão e da pena de multa, os três foram sentenciados a devolver os valores desviados indevidamente e a então servidora à perda do cargo público.

FACCREI - 2025


Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações do MPPR
CN INSTITUCIONAL