Uma onça-pintada foi flagrada por uma armadilha fotográfica no Parque Nacional do Iguaçu, na região de fronteira entre o Brasil e a Argentina, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O animal ainda não constava nos registros do parque
O projeto Onças do Iguaçu monitora a população deste tipo de animal no Parque Nacional do Iguaçu. Atualmente, cerca de 60 armadilhas fotográficas fazem os registros dos bichos.
No caso na nova onça-pintada flagrada andando pela mata, se trata de um macho. O projeto informou que o animal está aparentemente saudável.
Os pesquisadores também estão fazendo uma enquete para escolher o nome da onça. A votação é feita por uma rede social.
Entre as opções de nome estão Sami, que significa aquele que tem olhar inquieto e Apoena, que significa aquele que enxerga longe.
O Projeto Onças do Iguaçu divulga a cada dois anos senso com o número de onças no parque. De acordo com dados divulgados em dezembro de 2021, referentes a 2020, estima-se que, em média, 24 onças-pintadas vivam no lado brasileiro do Parque Nacional do Iguaçu.
Em relação ao censo anterior, houve uma redução da estimativa - que era de 28 animais.
Mas, por ser uma estimativa, os biólogos afirmam que estatisticamente o resultado apresentado é de estabilidade. Em todo o corredor verde do parque, o número de onças é estimado entre 76 e 106, informou o censo.
Os dados sobre as onças são coletados por pesquisadores brasileiros e argentinos desde 2009. Em 12 anos, o número de onças na reserva quase dobrou.
Segundo o projeto, entre o Parque Nacional do Iguaçu (Brasil) e o Parque Nacional Iguazú (Argentina), a espécie saltou de uma população efetiva estimada em 50 indivíduos em 2008 para 90 indivíduos em 2016.
Por meio dos pontos de monitoramento entre Brasil e Argentina, foram coletadas 693 mil imagens, flagrantes que mostram como as onças se comportam longe da presença do homem.