A prefeitura de Maringá, por meio do PROCON, iniciou uma operação de fiscalização nas farmácias da cidade. O objetivo foi de verificar denúncias de consumidores em relação à precificação dos produtos e promoções irregulares.
A equipe visitou todas as redes de farmácias que operam em Maringá, no centro e nos bairros. Nove farmácias foram notificadas para se adequarem ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). Não houve aplicação de multas.
“Encontramos situações em que os consumidores não conseguem entender a exposição dos preços, principalmente quanto às promoções e descontos. É direito do consumidor receber informações claras e precisas antes de realizar suas compras”, explicou a coordenadora do PROCON, Patrícia Parra.
Durante a vistoria, o PROCON identificou etiquetas com até quatro preços diferentes para um mesmo produto: o valor à vista, parcelado, para compras online e para os clientes que têm cartão fidelidade.
“O consumidor fica confuso e não percebe qual é o preço à vista, sendo surpreendido ao chegar no caixa. Queremos acabar com essas ′pegadinhas′ para enganar o consumidor”, acrescenta.
Também foram verificadas situações em que o estabelecimento anuncia o preço do produto unitário e em pack, mas não disponibiliza o produto unitário para venda, induzindo o consumidor a comprar mais unidades.
Outro problema encontrado foi a diferença no tamanho da fonte nas etiquetas dos preços das mercadorias.
“O preço à vista é colocado em letras e números maiores e o preço a prazo em tamanho menor”, explica Patrícia Parra.
O Procon orientou os gerentes e proprietários das farmácias a manter um padrão no tamanho das fontes dos materiais de divulgação.