O Paraná registra falta de medicamentos, como analgésicos e soros fisiológicos, usados para tratar, principalmente, a dengue. O anúncio sobre a gravidade da situação foi feito pelo secretário estadual da Saúde, César Neves. De acordo com ele, o Ministério da Saúde se comprometeu a resolver o problema de desabastecimento.
Com o aumento dos casos de síndromes respiratórias cresce também a procura por medicamentos que ajudam no tratamento. Mas há um alerta. Alguns já estão sumindo das prateleiras das farmácias.
Antibióticos líquidos, xaropes, antialérgicos, analgésicos e medicamentos de recomposição hormonal estão em falta em algumas farmácias privadas do estado.
Segundo o presidente do SINDIFARMA Paraná, Edenir Zandoná Junior, faltam insumos para a produção, o que atrasa toda a cadeia de abastecimento das farmácias.
A pandemia de Covid-19 foi o gatilho, mas o conflito entre Rússia e Ucrânia intensificou o problema.
A falta de medicamentos não gera um aumento nos preços, mas um transtorno para quem precisa seguir os tratamentos.
Caso o medicamento solicitado pelo médico não esteja disponível na farmácia, a orientação do presidente do SINDIFARMA é de retornar ao médico e solicitar um substituto.