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Ameaça de suposta matança em escola mobiliza forças policiais


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Uma operação foi montada na busca de dois adolescentes de 14 e 15 suspeitos

Foto: Portal Tánosite
Alunos anos são alvo de investigação policial em Santo Antônio da Platina

Informações sobre um possível matança em uma escola de Santo Antônio da Platina (92 Km de Cornélio Procópio) causou pânico entre alunos e professores, mobilizando as forças policias da cidade.

De acordo com o delegado Rafael Guimarães, chegou ao conhecimento da equipe da 38ª Delegacia Regional de Polícia que em meados do mês de novembro de 2021, dois alunos, um de 14 anos e outro de 15 anos, da 8ª série de uma escola local, estariam planejando um massacre no estabelecimento de ensino onde estudam.

Um deles também teria ameaçado outros alunos de morte, feito comentários inoportunos nas aulas com referências aos massacres, postado vídeos notórias matanças nas redes sociais, bem como realizado pichação na parede da escola com ameaças, motivo pelo qual se instalou um clima de apreensão e medo entre alunos e professores, inclusive com relato de aumento no número de abstenção escolar em razão do receio de que algo pudesse acontecer.

A direção da escola, juntamente, com a Patrulha Escolar, tomou medidas imediatas, convocando os alunos para explicações e orientações. Em seguida a ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil e para melhor apurar a situação, o delegado de polícia representou por busca e apreensão no domicílio dos dois adolescentes, a qual teve parecer favorável pelo Ministério Público, sendo autorizada pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Santo Antônio da Platina.

Os mandados foram cumpridos na tarde da última segunda-feira (6), em operação conjunta realizada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Patrulha Escolar, ocasião em que foram apreendidos dois aparelhos celulares para averiguação do seu conteúdo, porém nada de ilícito foi encontrado nos cômodos das residências dos adolescentes.

Em conversa do delegado com os adolescentes, o aluno de 14 anos negou ter relação com os fatos, apenas narrando que tinha uma relação de amizade com o outro adolescente e que passou a estranhar o comportamento deste, inclusive narrando ao delegado acreditar serem sérias as ameaças que este estava fazendo de cometer um massacre.

Já o adolescente de 15 anos narrou que tudo não passou de um mal entendido e negou que tenha feito as ameaças de massacre e pichações.

O delegado Rafael Guimarães instaurou Boletim de Ocorrência Circunstanciado em desfavor dos dois adolescentes para apurar a prática dos atos infracionais equiparados aos crime de ameaça, pichação em edificação pública e contravenção de falso alarme.

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Fonte: Redação CN Notícias, com informações do Portal Tánosite
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