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Mulher descobre venda de rifas para programa sexual com seu nome


Brasil Net

O estelionatário ofereceu metade do lucro das vendas para vítima após a descoberta

Foto: Antônio Nascimento/Banda B
O estelionatário foi preso

Uma mulher, de 29 anos, foi vítima de um estelionatário ao ter fotos e dados divulgados em grupos de WhatsApp por um homem que estaria sorteando um programa sexual com ela através de rifas. O suspeito, de 31 anos, foi preso em flagrante na segunda-feira (19), em Curitiba.

A vítima afirmou que descobriu o crime através de um amigo e explicou como o suspeito ofertava o programa com ela.

“Fiquei sabendo através de um amigo, que me mandou mensagem perguntando se era eu quem estava fazendo a rifa. Ele [suspeito] fez uma rifa com mais de 200 unidades e vendia por R$ 5 cada uma. Ele ainda usou uma foto minha”, explicou a mulher.

Ao ser questionada sobre como o homem poderia ter tido acesso às imagens, a vítima afirmou que posou nua para uma revista masculina há algum tempo, e as fotos poderiam ter sido encontradas na internet.

“Vim até a delegacia e mostrei alguns áudios que ele [suspeito] me enviou após eu entrar em contato pra entender o que estava acontecendo”, continuou ao destacar que ficou assustada com a situação.

A vítima não sabe como o criminoso justificaria ao ganhador da rifa o que seria feito após o sorteio. “Ele ainda disse que já tinha feito outras vezes”, disse ela.

A mulher lamentou a exposição e afirmou que foi prejudicada ao ter sua imagem exposta em grupos, já que tem família e filho, segundo relatou.

Policiais do 10º Distrito Policial ouviram a vítima durante esta manhã e conseguiram dados sobre o suspeito, como contato telefônico e localização em Curitiba.

“Nossa equipe foi até o local e efetuou a prisão dele em flagrante delito. Ele reagiu à prisão, tentou agredir os policiais e os ofendeu. Apesar disso, foi contido e preso”, explicou o delegado Rinaldo Ivanike.

O homem foi autuado por falsidade ideológica – por se passar pela vítima para fazer as vendas –, estelionato, resistência à prisão e desacato.

“Ele disse que a ação praticada não era delituosa, que não tinha praticado crime algum. Foi mostrado documentos, distintivos, etc, e ele não acatou a ordem dos policiais”, disse o investigador Luis Schimdt.

À reportagem, o delegado destacou que o suspeito justificou o crime pela falta de dinheiro. Ele não tinha passagens pela polícia até então.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações da Banda B
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