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Pai e filha de 3 anos morrem em desabamento em Rio das Pedras


Brasil Net

Outras quatro pessoas foram retiradas com vida do local do acidente; entre eles, está a mãe da menina, cuja situação é grave

Foto: R7 Notícias
Bombeiros trabalham no socorro das vítimas

O bombeiros confirmaram, na tarde de quinta-feira (3), a segunda morte no desabamento do prédio de quatro andares em Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro. As vítimas são Natan Gomes, de 30 anos e a filha de 3 anos, de acordo com parentes ouvidos pela Record TV Rio.

A mulher foi levada ao Hospital Miguel Couto na Gávea, por volta das 10h. O quadro de saúde dela é grave, de acordo com a prefeitura. Com duas costelas fraturadas, a paciente aguardava vaga na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no início da tarde.

Em entrevista ao Balanço Geral RJ, o primos de Kiara disseram que ela é natural do Pará, mas se mudou para o Rio ainda na adolescência. Abalados, eles contaram que o casal morava com a criança no imóvel, onde também funcionava uma lan house, que pertencia a Natan.

Os familiares disseram que ainda não sabem como vão dar a notícia da tragédia para a prima.

O desmoronamento com princípio de incêndio ocorreu às 3h na rua das Uvas, na localidade conhecida com Areinha. Três pessoas foram retiradas do local logo após acidente.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que as três primeiras vítimas foram socorridas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, sendo que duas delas já tiveram alta. Uma mulher de 28 anos permanece na unidade, com quadro estável.

Mais de 70 militares, incluindo equipes especializadas em busca e salvamento em desastres, trabalham no socorro às vítimas, com apoio de cães, ambulâncias e helicópteros do Corpo de Bombeiros.

Técnicos da Defesa Civil Municipal ainda avaliam os danos que foram causados em outras seis edificações e se haverá necessidade de outras interdições. Vinte desalojados foram acolhidos pela Assistência Social.

Uma força-tarefa da Polícia Civil apura as circunstâncias do acidente. Segundo informações iniciais, o imóvel que desabou era antigo e foi construído há mais de 20 anos por familiares que moravam no local. A construção não teria ligação com a milícia.

A perícia será feita após o trabalho dos bombeiros. A polícia disse que investiga o possível envolvimento de milicianos em outros empreendimentos imobiliários da região.

Por meio de nota, a Prefeitura do Rio informou que o imóvel que desabou era irregular. A Secretaria Municipal de Habitação declarou que vai prestar atendimento às famílias.

O governador do Rio, Cláudio Castro, e o prefeito Eduardo Paes acompanharam os trabalhos de resgate na área do desabamento.

Em entrevista aos jornalistas, Paes disse que tem combatido as construções irregulares na cidade e que a criminalidade não vai impedir as fiscalizações.

"A gente está deixando uma mensagem muito clara, nos últimos meses, que acabou essa história de tanta construção irregular. A gente não tem permitido diariamente. Agora, é uma realidade da cidade. Não vamos retirar todas as casas de todas as comunidades do Rio. O que se tem que fazer é olhar essas áreas com mais riscos, olhar essas construções, para tentar fazer melhorias habitacionais", disse o prefeito.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações do R7 Notícias
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