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Pix registra mais de 1 milhão de transações no 1º dia de funcionamento


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Após instabilidades, o Banco Central afirmou que está aperfeiçoando o sistema de pagamentos instantâneos

Foto: Fotoarena/Estadão Conteúdo
As operações no Pix não são cobradas para pessoas físicas, apenas para jurídicas

O novo modelo de pagamento instantâneos do Banco Central já é realidade. “Hoje, já fizemos cinco transações com o Pix, é uma realidade”, afirma a diretora de Recursos Humanos Caroline Nogueira começou a utilizar o Pix em sua empresa que produz cerca de 100 mil refeições diárias.

No primeiro dia de utilização da nova modalidade de pagamento, Caroline já efetuou negócios com clientes e fornecedores através da plataforma e pretende aumentar este fluxo daqui pra frente.  Porém, nem tudo saiu da maneira esperada.

Alguns usuários chegaram a esperar por mais de duas horas por transferências que deveriam ser feitas em 10 segundos.

Algumas instituições apresentaram instabilidade. Somente nas nove primeiras horas foram contabilizadas mais de 1 milhão de transações, chegando a marca de R$ 777 milhões, com valor médio de R$ 773 por operação. 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, descartou problemas nos sistemas do Banco Central, por outro lado confirmou o registro de dificuldades nas operações. Ele indicou que o processo ainda está se aperfeiçoando e que o funcionamento efetivo está melhor do que no período de testes. Campos Neto fez até uma transação simbólica utilizando o Pix doando recursos para o Museu do Banco Central.

Para o cabeleireiro José Alfredo Gomes diz que os problemas iniciais apontados no primeiro dia de funcionamento não assustam, porque espera que tudo seja ajustado rapidamente. Para ele, haverá um ganho de eficiência e conta que muitos de seus clientes já optaram pelo serviço.

“A agenda, já paga e deixa certinho. De casa já agenda, já paga, não leva bolsa, dinheiro, carteira, sem risco nenhum. Só facilidade”, afirma.

Esta praticidade é o que aguarda a estudante, Lara Letícia. Fazia parte do seu dia a dia efetuar pagamentos diretamente na boca do caixa para se livrar das taxas convencionais como TED e DOC.

A jovem revela que a partir de agora esta rotina vai ser modificada e que não vai mais perder tempo em fila de banco.

“Bem útil diante da logística de tempo e espaço que não vou mais precisar ter, posso estar em qualquer lugar e as pessoas receberem, não preciso pagar taxa”, afirma.

As operações no Pix não são cobradas para pessoas físicas, apenas para jurídicas. Entretanto, muitos bancos estão isentando esta cobrança também para empresas por pelo menos três meses. A Caroline Nogueira revela que a economia é sentida nas planilhas.

“Eu acabo economizando R$ 5,5 que é o valor que pago em um TED ou DOC. É o valor que economizo ao utilizar o Pix.”

Resta saber se a isenção permanecerá após o prazo concedido, o certo mesmo é que este é mais um elemento, que deve elevar a competição entre os bancos. Quem oferecer melhores condições deve ganhar a preferência do consumidor.

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Fonte: *Redação Cornélio Notícias, com informações da Jovem Pan
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