Um avião de pequeno porte caiu na manhã de sexta-feira (7), na avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, muito próximo da marginal Tietê, do e dos CTs do São Paulo e do Palmeiras.
Um empresário gaúcho e o piloto do avião morreram. Outras seis pessoas ficaram feridas no entorno.
Uma das vítima fatais era o dono da aeronave, o empresário e advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena. A morte dele foi confirmada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul).
A identidade do piloto, Gustavo Medeiros, foi confirmada a reportagem por um amigo e sócio de Márcio.
Márcio chegou a postar imagens do avião em seu Instagram minutos antes da queda.
Aeronave caiu por volta das 7h20, na altura do condomínio Jardim das Perdizes, depois de sair do Campo de Marte, na esquina com a Avenida Pompeia,na região do Terminal Barra funda
Ele arrancou árvores, placas de trânsito e bateu na traseira de um ônibus, que estava parado para embarque e desembarque de passageiros, na Praça José Vieira de Carvalho Mesquita.
O veículo da linha 8500 Terminal Pirituba-Barra Funda estava a 5 km do aeroporto.
Uma testemunha relatou que o piloto tentou pousar a aeronave. Segundo o personal trainer Adriano Molina, o avião se arrastou pela avenida até se chocar com a traseira do ônibus e explodir.
Ele disse que viu alguns passageiros saindo do ônibus pela porta da frente.
O Trabalho de remoção do ônibus começou pouco após as 13h. No momento em que os destroços da aeronave eram retirados pelo CENIPA,que deverá investigar as causas da queda da aeronave.
Pelo menos seis pessoas ficaram feridas. O motorista do ônibus passa bem, mas foi socorrido porque está em estado de choque. Um motociclista foi atendido após ter se assustado e atingido uma placa de trânsito. Uma idosa bateu a cabeça dentro do ônibus e fez um corte.
Outras três pessoas no ponto ou dentro do ônibus também ficaram feridas, disse Kléber Vitor Santos, médico do corpo de Bombeiros.
Aeronave era um King Air com capacidade para até 8 passageiros. O avião matrícula PSFEM foi fabricado em 1981 e transferido de dono em dezembro de 2024.
Ele pertencia a empresa Máxima Inteligência Operações e Empreendimentos, de Porto Alegre e não tinha autorização para fazer táxi aéreo, segundo o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil.
A aeronavegabilidade [estado de segurança da aeronave], porém, estava em situação normal. Falha mecânica é a causa mais provável da queda. Foi o que disse o perito aeronáutico e forense Daniel Kalazans e
Este é ao menos o oitavo caso de queda de avião de pequeno porte no Brasil nos últimos quatro meses. Além disso houve quedas de helicópteros, que foram duas no último mês: uma em Caieiras (SP) e outra em Cruzília (MG).
A relação inclui casos de grande repercussão nacional, como o do avião que caiu em Gramado, na Serra Gaúcha, em 22 de dezembro, deixando 10 mortos e 17 feridos. E o de Ubatuba, no litoral paulista, em 9 janeiro, que deixou um morto e quatro feridos.
Veja o momento da queda da aeronave: