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Após tentativa de golpe, presidente da Coreia do Sul enfrenta pedido de impeachment


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Os líderes da oposição apresentaram uma moção de impeachment contra o presidente Yoono Suk Yeol

Foto: STR/AFP
A moção deve ser votada na sexta ou sábado

Seis partidos de oposição na Coreia do Sul apresentaram na quarta-feira (4), um pedido de impeachment contra o presidente Yoono Suk Yeol, após sua fracassada tentativa de impor uma lei marcial ao país.
A moção deve ser votada na sexta ou sábado. A aprovação depende do voto de dois terços do Parlamento, que tem 300 deputados.
O partido de Yoon, o conservador Poder Popular, tem 108 cadeiras, mas enfrenta uma grande pressão para abandoná-lo.
Milhares de manifestantes estão reunidos desde terça-feria (3) em vários pontos do país, pedindo a destituição de Yoon e a maior central sindical convocou uma greve geral até que o presidente deixe o cargo.
O ministro da Defesa, Kim Yong hyun, assumiu a responsabilidade pela proposta de lei marcial e ofereceu sua renúncia.
Com a popularidade em queda, Yoon teve sua capacidade de governar muito limitada ao perder recentemente a maioria parlamentar e enfrenta uma série de escândalos.
Ele justificou a iniciativa como necessária para proteger o país "das forças comunistas da Coreia do Norte" e "eliminar elementos anti-Estado".
Após o anúncio em rede de TV, milhares de pessoas foram às ruas contra a medida e cercaram o Parlamento, que chegou a ser invadido por militares.
Deputados se reuniram às pressas e aprovaram um requerimento obrigando o presidente a revogar a lei marcial. Pouco após a votação, os soldados deixaram o Parlamento e Yoon voltou atrás.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal UOL
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