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Governador cobra de Lula resposta para resolver invasões de terras no Paraná


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Ratinho Jr. enviou ofício ao presidente cobrando agilidade na resolução dos conflitos no Oeste do Estado

Foto: Ilustrativa
O governador que uma resposta rápida e definitiva da União

O governador Ratinho Júnior (PSD) enviou um ofício ao presidente Lula da Silva (PT) pedindo uma resposta rápida e definitiva da União sobre as invasões de terras por indígenas na região Oeste do Paraná.
A medida quer pressionar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, além da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) a acelerar as ações para pacificar o conflito.
Desde janeiro, a tensão entre indígenas e agricultores aumentou, principalmente nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, resultando em episódios de violência que causaram insegurança na população local.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública aumentou a presença policial na região. Equipes especializadas do Batalhão de Polícia de Choque e do Batalhão de Polícia Militar da Fronteira foram destacadas, além do reforço aéreo para patrulhamento.
“Esses policiais militares estão dando apoio ao trabalho realizado pela Polícia Federal e pela Força Nacional”, explicou o governador.
Contudo, devido ao fato das invasões serem lideradas por grupos indígenas, a competência para resolver os conflitos recai sobre o governo federal e o Judiciário, limitando as ações estaduais.
Para tratar de possíveis soluções, o governador se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal,Gilmar Mendes, onde propôs ações para conter o problema.
Entre as propostas de Ratinho Junior estão a permissão para que policiais estaduais possam participar diretamente das operações de segurança nacional na área, inclusive em reintegrações de posse, caso sejam permitidos.
Outra medida sugerida pelo governador foi o reassentamento dos indígenas em uma área de cerca de 40 mil hectares na Ilha Grande, o que atenderia às demandas dos indígenas e garantiria a segurança dos agricultores, assegurando o direito à propriedade privada.
Ratinho também enfatizou a urgência de uma ação mais enfática por parte do governo federal para preservar a segurança da população paranaense.
“Essa situação da demarcação já está judicializada e em análise no Supremo Tribunal Federal. Mas não podemos perder tempo ou fechar os olhos, sob risco de assistir a uma tragédia. É momento de olhar com atenção para o pacto civilizatório e garantir uma resolução importa”, afirmou o governador.

 

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Fonte: *Redação CN, com informações do Portal da RIC Mais
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