A ponte internacional da Integração entre Brasil e Paraguai, que liga Foz do Iguaçu a Presidente Franco, cidade paraguaia vizinha a Ciudad del Este, segue sem uso, embora ela tenha sido totalmente concluída e entregue ao governo do Paraná há mais de um ano, entre o final de 2022 e o início de 2023.
O contrato com o consórcio que executou a obra (CONSTRUBASE – CIDADE – PAULITEC) se encerrou em 30 de junho do ano passado.
Responsável pela gestão da obra, o governo paranaense justifica que a liberação da nova ponte para a passagem dos veículos só deve ocorrer depois do término de outras obras na região, como a ligação da BR-277 à ponte, de cerca de 15 Km, chamada obra da Perimetral Leste e também a construção das aduanas.
A previsão inicial era terminar as obras na região da ponte também no final de 2022, mas houve alterações no projeto, com inclusão de dois viadutos, por exemplo e o consórcio responsável pela obra (JOTA ELE - PLANATERRA - IGUATEMI) pediu mais tempo.
Agora, a previsão é que a obra na região da ponte seja entregue no final de 2025.
Desde o início das obras, em 2019, até aqui, o custo total foi de R$ 374 milhões, segundo o governo estadual: R$ 238 milhões da ponte e R$ 136 milhões das obras na região, ligação da BR-277 à ponte e as aduanas.
A maior parte dos valores foi paga pela usina hidrelétrica Itaipu Binacional.
A nova ponte, com 760 metros de extensão, promete desafogar o tráfego da Ponte da Amizade. A construção é do tipo estaiada e conta com duas torres de sustentação com 120 metros de altura cada.
Ela foi construída sobre o Rio Paraná, no bairro Porto Meira, próximo à Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina).