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Deputados do PR aprovam projeto de terceirização em escolas estaduais


Brasil Net

Foram 39 votos a favor e 13 contra em sessão remota, longe do público que se manifestava na sede da ALEP em Curitiba

Foto: G1 Paraná
Aprovada terceirização de escolas estaduais no Paraná

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na segunda-feira (3), em sessão remota, o projeto de lei que permite ao governo repassar a empresas particulares, 204 escolas para administrar.
Depois de manifestantes contrários à terceirização dos serviços ocuparem as galerias da ALEP, a Mesa Executiva decidiu convocar uma votação on-line e o texto foi aprovado por 39 votos a favor e 13 contra.
No fim do dia, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu liminar de reintegração de posse à ALEP e o projeto deve ser aprovado na terça-feira (4), já com emendas, em segunda votação.
Devido a polêmica do projeto, professores de todo o estado entrarem em greve e os manifestantes se concentraram pela manhã na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, de onde foram em passeata até a sede do Legislativo estadual, no Centro Cívico.
Por volta das 14h30, quando a sessão plenária teria início, alguns manifestantes forçaram o portão da ALEP, furaram o bloqueio da Polícia Militar e ocuparam as galerias.
Vidros foram quebrados e os policiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém ficou ferido com gravidade.
Às 15h30, o presidente da ALEP, Ademar Traiano (PSD), informou que a sessão seria suspensa. A Mesa Executiva então se reuniu e decidiu convocar uma sessão remota, que foi marcada para as 17 horas com um único item, a análise do projeto enviado pelo governo.
Os deputados da oposição permaneceram no plenário e apresentaram um requerimento para suspender a análise, mas o pedido foi rejeitado com 39 votos dos parlamentares governistas, que votaram em seus gabinetes.
Uma nova sessão foi marcada para terça-feira e apesar da Justiça mandar os manifestantes a desocuparem o prédio da ALEP, muitos permanecem em frente ao parlamento para novos protestos.

 


Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Folha de Londrina
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