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Uma mulher foi detida em um cruzamento da Avenida Duque de Caxias, nas proximidades da prefeitura de Londrina, no Norte do Paraná, na tarde de segunda-feira.
Um policial militar à paisana que passava pelo local suspeitou que ela estaria tentando roubar um veículo parado no semáforo.
O condutor do carro fugiu e ela, empunhando o revólver, efetuou dois disparos contra o veículo.
Ao ser detida, a mulher disse que teria efetuado disparos contra o carro ao apontar a arma para o veículo, mas que não sabe como a arma disparou.
Após a prisão em flagrante, a polícia encontrou dentro da bolsa da suspeita um revólver com munições, sendo duas deflagradas, uma quantia em dinheiro trocado e roupas limpas.
"Isso é característico de roubo, mas ela nega e disse ter trazido os valores de sua casa", afirmou o comandante do relacionamento com a imprensa do 5º Batalhão da Polícia Militar, Capitão Emerson Castro.
A PM não soube dizer se o veículo, o condutor ou algum passageiro tenham sido atingidos, porque não havia notificação naquele momento.
"Nós não acreditamos inteiramente na versão desta mulher. Pode ser um desacerto de contas ou um desentendimento e o condutor pode até ser o comparsa dela", disse o comandante Emerson Castro.
A mulher afirmou que comprou o revólver por R$ 1,5 mil, que recebe subsídio do governo, mas que é insuficiente devido ao vício em drogas.
“É uma pessoa com aspecto frágil, que não intimida ninguém, mas houve uma grande surpresa em relação a ela. Por isso, não podemos subestimar ninguém, seja pelo tamanho ou pelo gênero", disse o PM.
A suspeita foi detida por porte de arma de fogo e disparo em área pública.
Ela já foi investigada por outros crimes; as passagens criminais da suspeita incluem furtos a supermercados e tráfico de drogas.
Uma testemunha procurou a delegacia na terça-feira e afirmou que a mulher apertou o gatilho com a clara intenção de atirar. Para ele, não houve tentativa de roubo e sim, algo mais grave.
Após audiência de custódia, a mulher foi liberada, mas terá que usar tornozeleira eletrônica, ficando sob monitoramento da justiça.
A Polícia Civil investiga o caso.