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- Grupo mercenário que seguia para Moscou recua após acordo com o governo russo


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O governo Putin mobilizou tropas na rodovia que liga a capital do país à área onde estão os rebeldes e preparava um contraofensiva para barrar o Grupo Wagner

Foto: Boris Alekseev/Anadolu Agency
Veículos militares russos patrulham a rodovia que liga a capital Moscou ao sul do país
    • A Rússia preparava uma contraofensiva para tentar conter o avanço das forças mercenárias do Grupo Wagner, que começaram na última sexta-feira, 23, uma rebelião contra o presidente Vladimir Putin.

    Na manhã de sábado, 24, os paramilitares ocupavam uma base militar russa na cidade de Rostov-on-Don e as forças rebeldes avançavam pela região de Lipetsk, ambas no sul da Rússia.

    Também no sábado, um incêndio começou em um reservatório de combustível na região de Voronezh, também no sul do país.

    Unidades de emergência estão no local combatendo as chamas. Ainda não há informações se o fogo teria sido causado por soldados do Grupo Wagner ou por forças russas em uma manobra de repressão.

    À medida que os rebeldes avançavam, autoridades reforçam a segurança em Moscou e seus arredores e se mobilizam para posicionar tropas na rodovia que liga a capital ao sul do país.

    Segundo a agência de notícias russa Tass, o governo ofereceu aos mercenários a possibilidade de anistia em caso de rendição. Em comunicado transmitido pela TV, Putin classificou a rebelião como “uma punhalada nas costas” e disse que iria punir todos os participantes da insurreição.

    Imagens que circulavam nas redes sociais mostravam veículos do Batalhão Akhmat, unidade militar da Chechênia aliada aos russos, se deslocando para ocupar as posições abandonadas pelos rebeldes do Grupo Wagner.

    No final da manhã, O líder do grupo mercenário, Ievguêni Prigojin, aceitou os termos de um acordo com o Kremlin mediado pela ditadura da Belarus e ordenou que suas forças a caminho de Moscou dessem meia-volta e que "retornassem para suas bases".

    A prefeitura de Moscou determinou feriado na segunda (26) e recomendou aos cidadãos que não viajassem até lá. Medidas antiterrorismo foram aplicadas, com reforço do policiamento, embora o clima no geral da capital fosse de normalidade, segundo moradores.

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Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações da Revista Veja/Uol
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